segunda-feira, 16 de maio de 2011

Pra tentar entender o rolo do São Paulo

Primeiro, as tais fontes fidedignas internas ao São Paulo garantem que Carpegiani está fora, após a eliminação do time perante o Avaí, pela Copa do Brasil.

Rivaldo dá uma entrevista bombástica logo após o fim da partida, dizendo que foi "humilhado" por ser preterido pelo treinador, alegando que o time necessitaria de sua experiência em campo.

Rogério Ceni contemporiza. Diz que ficou tão chateado quanto Rivaldo com a derrota e sentiu vergonha diante da péssima atuação da equipe.

A tensa entrevista de PC Carpegiani após o jogo era dada com o semblante de quem sente que sua batata assou.



A batata de Carpegiani, aqui, com ervas



Depois, a diretoria se reúne e entende que é melhor manter Carpegiani.

Rivaldo afirma que o clima é de paz no CT da Barra Funda. Mas foi multado em 20% do seu ordenado.

Rogério Ceni prefere falar que, no momento, o futebol é dos mais jovens.

Enfim, é possível entender alguma coisa?

Pode se tentar, e iniciar um debate a respeito.

O São Paulo fez suas consultas, mas não existe ninguém disponível no mercado de treinadores.

Diz-se de parte do grupo que não gosta de Carpegiani, mas antigamente nada disso vazava para a imprensa. Agora, encontramos um São Paulo onde as reclamações são públicas e os boatos de bastidores ganham relevância.

A opção do São Paulo revela que problemas existem, mas os dirigentes parecem querer retomar um espaço perdido.

O processo que manteve Juvenal Juvêncio no cargo foi bastante conturbado e necessitou de muita dedicação por parte do dirigente. Além disso, ainda tem a reforma do Morumbi. É sabido que em toda vez que o estádio se coloca como uma prioridade para o São Paulo, o time pena.



A divertida gestão de Juvenal Juvêncio



Diante disso, perde-se o comando que o clube, aparentemente, tinha. Os problemas passam a aparecer mais e evidenciam-se as semelhanças com o amadorismo corrente do futebol brasileiro.

A decisão da diretoria passa um pano na crise, mas não a limpa.

Voltando um pouco ao jogo, tecnicamente, o treinador não errou ao não colocar Rivaldo em campo.

O meia não vinha bem, o que justificava sua presença no banco, e ,durante quase todo o segundo tempo, o time precisava de velocidade pelas pontas para furar a retranca do Avaí, já que o resultado o eliminava. A experiência era importante, e em campo haviam muitos jogadores que já disputaram e venceram a Libertadores da América.

Usando a retórica de Caetano Veloso, Rivaldo poderia ser importante naquele momento, ou não.



Pra Rivaldo, fora o que tá mal, tá tudo bem!



Depois da relação entre PC e Rivaldo se tornar insustentável, o jogador não se arrepende do que diz, mas fica tudo em paz.

E aí entra a torcida, que ainda vai pegar no pé do treinador em algum momento.

Ainda mais porque ele não fugiu à responsabilidade, e reafirmou que quem escala o time é ele!



Carpegiani tá mal no jogo, mas tá trucando!



Para Carpegiani, só resta vencer para afastar a ameaça constante de demissão, resta ver se o time está disposto a correr por ele. Parece que não.

Ainda fica uma pergunta no ar: sendo Rivaldo contratado, na prática, por Rogerio Ceni, expressa uma posição (de descontentamento) somente sua?



O salomônico Rogerio Ceni relativiza




Valeu,

Bruno Porpetta

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Porque agora o babac... digo, o tal de leite Leco não vem a público falar merd... digo, dizer que o Rivaldo é jogador aposentado em atividade, tal qual ele chamou o Ronaldo Fenômeno na semifinal do paulsita de 2009? porque, afinal, é essa a impressão que ele sempre deixa quando entra em campo, ao contrário do Fenômeno à época.

    Ah, desculpe, esse é o "time diferenciado"...

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Bruno Porpetta