domingo, 30 de outubro de 2011

Reflexões sobre o Pan

Terminado o Pan-Americano de Guadalajara (MEX), podemos fazer algumas reflexões pertinentes.

A primeira delas é sobre a mudança de mãos nas transmissões do Pan para o Brasil. Agora, feita pela Record, com exclusividade.

Diferente da Globo? Nada disso!

Edir Macedo: nem a palavra do Senhor o tornou tão bonzinho


Tão ufanista quanto, tão sensacionalista quanto, tão monopolista quanto.

Para comprovar as afirmações acima, citemos três exemplos.

A Record afirma que o Brasil terminou o Pan em segundo no quadro de medalhas. Mentira! Para isto, ela se valeu da mesma estratégia estadunidense nas Olimpíadas de Pequim, contando o total de medalhas, ao invés do histórico critério das medalhas de ouro, tendo as de prata e bronze como critérios de desempate, consecutivamente. Estratégia esta, à época, difundida pela Globo.

Jaqueline, ponteira-passadora da seleção brasileira de vôlei feminino, lesionou a coluna cervical na estreia do time no Pan. Acompanhou suas colegas pela televisão, até a conquista da medalha de ouro. Durante a final, foi filmada em casa e, apesar da solidariedade do time para com ela, obviamente não estava feliz por estar de fora. Seu rosto, nitidamente entristecido, foi incansavelmente retratado pela equipe de reportagem da Record. Desligar a câmera, ao menos, naquele momento, seria mais prudente. Diria até, mais humano. Mas, provavelmente, estavam subindo os índices de audiência, e nada mais importa na televisão brasileira.

A ESPN Brasil chegou a fazer uma consulta à Record sobre a compra dos direitos de transmissão para os Jogos Pan-Americanos. O valor pedido foi tão elevado, que a emissora de esportes teria que vender o Mickey Mouse para pagar (a ESPN pertence à Disney). Exatamente o que a Globo costuma fazer, quando tem exclusividade em seus eventos.

Ou seja, a Record não quer ser diferente, quer ser, tão somente, uma Globo do B.

Outra questão importante para se refletir, principalmente às vésperas de uma Olimpíada no Brasil, é o próprio quadro de medalhas.

O pior cego, é quem não quer ver.


O Brasil ficou em terceiro lugar, com 47 de ouro, 35 de prata e 58 de bronze, total de 140 medalhas.

Cuba, em segundo lugar, com 58 de ouro, 35 de prata e 43 de bronze, completando 136 medalhas.

O país verde e amarelo possui mais de 192 milhões de habitantes (segundo o último Censo), distribuídos em  8.514.876,599 km2 de território (22 habitantes/km2), com PIB de US$ 2,1 trilhões (estimativa de 2010), a sétima economia de todo o planeta.

Cuba tem pouco mais de 11 milhões de habitantes (pouco menos que a cidade de São Paulo), espalhados em 110.861 km2 (102 habitantes/km2), seu PIB, considerando o embargo que sofre por parte de seu vizinho mais indesejado, os Estados Unidos, é o 85º do mundo, estimado em US$ 51,110 bilhões.

Agora, façamos uma relação entre as medalhas conquistadas no Pan e os dados apresentados?

No Brasil, conquistamos uma medalha de ouro para, aproximadamente, cada 4 milhões de habitantes. Em Cuba, uma para cada 189 mil.

Prefere o critério estadunidense de deformação de resultados olímpicos?

Ok. Cada medalha pode ser curtida por pouco mais de 1 milhão e 300 mil brasileiros, enquanto cerca de 80 mil cubanos se deleitam com outra.

Por território, o Brasil possui uma medalha para cada 60.820 km2, aproximadamente. Cuba, tem uma para cada 815 km2, também em valores aproximados.

Se observarmos o Produto Interno Bruto de ambos, uma medalha brasileira custa US$ 15 milhões, enquanto a cubana está em promoção, saindo por quase US$ 376 mil.

A sede dos Jogos Olímpicos de 2016 é o Rio de Janeiro, não Havana.

Com justiça?


Valeu,

Bruno Porpetta





sábado, 29 de outubro de 2011

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra

Com a notícia do tumor na laringe de Lula, as mídias burguesas e alternativas entraram em frenesi.

Por um lado, a tolerância da mídia burguesa com as reações mais preconceituosas possíveis nos "comentários" do público, e até certo regozijo com um possível óbito do ex-presidente da República.

São estes que, sistematicamente, criticavam a falta de educação formal de Lula durante seu governo. Hoje, são os mal-educados com diploma.

Para a imprensa dos ricos, é impensável ter um cara assim como presidente do país.


Pode-se discordar de governo A ou B. Isso é da "dita" democracia. Daí a divertir-se com, ou até mesmo desejar, a possibilidade da morte de alguém, é de um mal gosto latente, que revela um caráter desprezível.

Em se tratando das organizações Globo e da revista Veja, não chega a ser algo tão surpreendente.

Ao mesmo tempo, a blogosfera alternativa, fundamental para a desconstrução de uma campanha sórdida da direita tradicional que, mais uma vez, estimulava todo tipo de preconceitos contra a então candidata a presidenta, Dilma Roussef, também não deixou por menos.

Em sua solidariedade a Lula, errou na mão. Mas nem precisava de um tumor, para que estes cometessem tal equívoco.

Lula, sem dúvida alguma, entrará para a história do país. Não só por ter sido presidente da República, mas por todo o "espectro" que o rondava.

Ser o primeiro operário, nordestino, oriundo do movimento sindical com referência na esquerda, a exercer o cargo público maior do Brasil é, por si só, bastante relevante para colocá-lo em destaque nos livros de História que nossos netos consultarão para suas respectivas provas.

Além disto, encerrar oito anos de mandato com a maior popularidade já vista na história de nosso período republicano, superando a marca de 80% de aprovação, também é um elemento importante para tal consolidação da figura de Lula como um dos mais importantes estadistas do mundo.


Este foi o Lula da esperança... venceu o medo?



Daí a tratá-lo como um Messias, além de um exagero desmedido, ratifica determinadas questões que, digamos assim, não ficaram bem resolvidas no período de "milagres" de Lula, e impedem sua "canonização".

Para isto, basta que observemos a própria internação de Lula. Ele se encontra no Hospital Sírio-Libanês, um dos mais caros e elegantes do país. O ex-presidente sabe que não pode confiar sua saúde aos hospitais públicos, os quais dirigiu por oito anos.

Na economia, a blindagem exaltada pelo mesmo em seus oito anos, foi descartada pela atual presidenta. Portanto, se hoje assistimos às potências mundiais em sobressaltos, com enormes mobilizações de gente cansada de vãs promessas de prosperidade, amanhã podemos ver tudo isso mais pertinho de casa.

Para cada avanço do Bolsa-Família, sem dúvida alguma, mais abrangente e menos insultante que os programas sociais de seus antecessores, avançam em grau muito maior os programas sociais para banqueiros. Estes, imensamente agraciados, tanto em FHC, como em Lula, e agora também em Dilma.

Se os dados oficiais registram aumento no nível de emprego, ainda carecem da mesma proporção na participação da renda do trabalho no PIB (Produto Interno Bruto).

Apesar da popularidade dos programas educacionais de Lula (PROUNI, REUNI, etc), a qualidade da educação no Brasil ainda não pode ser considerada um modelo positivo. Nossos netos, ao consultarem os tais livros de História, onde Lula, com toda razão e justiça, aparecerá em destaque, correm sério risco de aterem-se às fotos do ex-presidente, pois o texto não será bem compreendido. Embora possam ficar tranquilos, pois ainda assim serão aprovados no fim do ano.

Fidel pergunta: "Meu país não tem analfabetos, e o seu?"


A mídia burguesa, parte do pressuposto que Lula tentou transformar o Brasil em uma União Soviética, ou Cuba. Mas isto é impossível, se pensarmos que nem Lula, nem a família Marinho, nem a família Civita, nem os tucanos e os demos, e até parte da tal blogosfera.gov.br, admitiriam um país sem analfabetos e com atendimento público de saúde pleno e gratuito.

Por tudo isso, nem tanto ao mar, nem tanto à terra.

Muita força e saúde para Lula. Não por sua relevância histórica, mas por uma questão de humanidade. Ninguém merece todo o sofrimento que um câncer traz para quem é acometido pelo mesmo.

Por outro lado, Lula não é o escolhido pelo todo-poderoso para nos levar à terra prometida, tampouco multiplicou os pães e transformou água em vinho.

Para ambos, menos... bem menos...


Valeu,

Bruno Porpetta


sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Como fazer um calendário imbecil?

Pensemos bem.

Antes do início da fase internacional da Copa Sulamericana, restavam oito jogos para o título da competição, cujo grande objetivo é a vaga na Libertadores.

Coincidentemente, pelo Campeonato Brasileiro, restavam entre nove e oito rodadas (dependendo da data do jogo de ida para cada equipe) para o seu término. E aí, são quatro vagas para a principal competição continental.

Considerando que viajar para o Ceará, ou Porto Alegre, é menos cansativo que viajar para a Bolívia, Colômbia, Equador, entre outros países, qual é o sentido da aposta na Sulamericana para quem está na disputa pelas vagas do Campeonato Brasileiro?

Ou seja, o calendário brasileiro e sulamericano desprestigia suas próprias competições.

Se ainda a Sulamericana fosse concomitante à Libertadores, teríamos vários clubes envolvidos em competições continentais. Não bastando a importância simbólica, existe também a financeira. Ao invés de perder dinheiro com campeonatos estaduais longos, que tal ganhar dinheiro com torneios mais importantes?

Continuemos a pensar...


Valeu,

Bruno Porpetta

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Árbitros não fazem embaixadinhas

Toda rodada, alguém diz que foi roubado pelo árbitro.

Aliás, todo mundo diz que é frequentemente roubado pela arbitragem.

Mais ainda, todo mundo diz que, historicamente, seu time é o melhor do melhor do mundo em ser roubado pelos sacanas dos árbitros.

Ninguém se cansa de rememorar histórias do tempo do pastel de vento com Gini, onde seu time foi vilipendiado por alguém dirigido a esculachar seu time do coração.

Até o momento, a melhor opinião sobre o atual estágio da arbitragem brasileira foi de um dos mais controversos (para alguns, um sacana mesmo) árbitros da história do nosso futebol: o incalculável Armando Marques. Ele afirmou que, atualmente, os árbitros são mais honestos, ao mesmo tempo em que são piores que os de outrora.

De fato, somos obrigados a assistir alguns deles comentando arbitragens em jogos, e eles conseguem roubar até na condição de comentaristas!

Na maioria das vezes, eles é que merecem um vermelho!


Porém, o que mais impressiona nas arbitragens de hoje em dia é, além do excelente preparo físico, o absoluto desconhecimento a respeito deste esporte que tanto adoramos. O tal do futebol.

Eram, provavelmente, os melhores alunos das faculdades de Educação Física. Altas notas, excelente preparo físico, currículos invejáveis, e um entendimento tecnocrático sobre o esporte bretão.

Daqueles que sabem tudo sobre a disposição tática das equipes, o cronograma de treinamentos físicos dos atletas e sacam tudo sobre o "jogo sem a bola". Com a bola, eles se enrolam um pouco.

Não entendem nada do universo dos jogadores, do que é malandragem, do que não é. Interpretam (e isso tem sido determinante em grande parte dos erros) as coisas mais estapafúrdias possíveis, desconsiderando até as leis mais elementares da física. 

Corpos em movimento, com velocidade, ao se chocarem, por não conseguirem atravessar uns pelos outros, tendem a cair. Ou o energúmeno marca o pênalti e sacaneia o zagueiro, ou dá simulação, acrescido de cartão amarelo, e sacaneia o atacante.

De repente, aparece um Leandro Vuaden, e uma dita escola europeia que deixa seguir os lances, sem interromper tanto o jogo. Em tese é bom, na prática, falta pra Vuaden, só derrubando a tiros!

Todo mundo sabe que jogador brasileiro é "malandro". Adora se atirar no chão. É nesta hora que o juiz deve ser mais malandro ainda. Mas não é, e cai em duas possíveis armadilhas. Ou marca tudo, ou mete o carimbo de "cai-cai" no cara, e não marca nada até mesmo em tentativas de homicídio.

Outro dia, ouvi alguém dizendo que os árbitros poderiam ser ex-jogadores, que já conhecem a manha toda dos jogadores. O princípio da ideia é bom, mas alguém consegue imaginar o Ronaldo acompanhando os lances em cima?

Talvez, uma boa solução seja colocar ex-jogadores para instruir os árbitros. Fazê-los entender como funciona a cabeça dos jogadores para, quem sabe, eles interpretarem melhor os lances.

Ou mantem-se tudo como está. Afinal de contas, do que a gente vai falar na segunda-feira? Quem a gente vai culpar pelas derrotas dos nossos times?


Valeu,

Bruno Porpetta

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Ceticismo?

Ao saber das acusações contra Orlando Silva, o Ministro dos Esportes, e responsável direto pelos dois maiores eventos que estão para acontecer no Brasil, a princípio, fiquei ressabiado.

O Exmo. Sr. Ministro dos Esportes, Orlando Silva, até outros tempos, eu conhecia como Orlando.

Orlando e a necessidade de se defender


Nos longínquos tempos meus de movimento estudantil, Orlando era o presidente nacional da UJS (União da Juventude Socialista).

Apesar das divergências, eternamente manifestas, à mesma, sempre reconheci que a UJS teve o mérito de ser muito mais do que, simplesmente, um braço da juventude do PCdoB. Ela foi uma organização de massas da juventude brasileira. Lógico que, dentro das limitações impostas pela própria conjuntura, que não era favorável a nada que remetesse ao socialismo, após a derrocada do chamado Bloco Soviético.

À época, ainda cheio de hormônios, eu os demonizava. Lembro-me que, ao lado de vários companheiros e companheiras, gritei uma série de impropérios para a UJS. Até de aliança com o Gargamel, no desenho dos Smurfs, eu os acusei de ter feito.

Era divertidíssimo cantar: "PCdoB, mas que cruel, nos Smurfs apoiou o Gargamel"


Hoje, um pouco mais maduro, reconheço o grande trabalho deles. Mesmo com as divergências anteriormente citadas. Não posso dizer que eram santos, mas sempre foram muito inteligentes.

Por isso, me causaram estranheza tais acusações.

Diante dos eventos vindouros, é óbvio que o Ministério do PCdoB ganha uma centralidade que poucas vezes, é bom que se diga, foi vista na história republicana brasileira. E o modus operandi da política, costuma alvoroçar a turma em Brasília, em ocasiões tão especiais assim.

De repente, aparece um policial militar, fazendo uma série de acusações, pela Veja e a Globo, se reunindo com a tucanada, o eterno ex-PFL, e prometendo revelar provas. Mas não as revela.

Se forem verdadeiras, revelam um certo "amadorismo" por parte do Ministério. A própria história da nossa república, mostra que os donos do poder são "profissionais" em sacanear o povo. Não seria este o caso.

O povo tem o direito de saber o que está acontecendo!

Sem pré-julgamentos, se Orlando tiver culpa no cartório, paga. Se não, que pague o PM.

Só não consegui, ainda, formar algum tipo de suspeita sobre um ou outro.

Apesar do ônus da prova caber a quem acusa, por se tratar do que está envolvido, o Ministro Orlando Silva deve se antecipar.

Sob pena de, mesmo provando sua inocência, arrastar uma crise que, independente de quem se beneficiar com ela, sempre envolve diretamente todo o povo.


Valeu,

Bruno Porpetta


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Futebol é jogo pra mulher também

Por Marcos Alvito, publicado no jornal Brasil de Fato.


Boa leitura!


Futebol é jogo pra mulher também | BRASIL de FATO


Valeu,

Bruno Porpetta

Éramos seis?

Com a derrota - acachapante, diga-se de passagem - diante do Atlético-GO, por 3 a 0, no Serra Dourada, o São Paulo saiu da zona de classificação para a Libertadores e, quem sabe, da disputa pelo título.

Embora o campeonato esteja tão maluco, que é difícil entender as mudanças constantes na tabela, e o São Paulo, agora cambaleando, pode ressurgir.

Há quem considere até o Inter como candidato ao título. Visto que o Flamengo tirou uma diferença ainda maior que o tricolor paulista e o colorado possuem hoje.

Mas é preciso também considerar outras questões. Se faltam oito rodadas, pode-se aplicar tanto o "ainda" como o "apenas". Se julgarmos pela curva de desempenho, São Paulo perde força na disputa, e o Inter ganha.

Ficariam duas nuances a ser avaliadas.

A primeira, se Luis Fabiano vai, finalmente, se acertar na equipe. Até o momento, não dá pra dizer que ele fez partidas ruins, mas não fez gols. A torcida, ou os treinadores que passaram por lá, contavam com ele para resolver este problema, o que ainda não aconteceu.

Tudo o que ele (e toda a torcida) quer é, ao menos, um golzinho


O papel fundamental do Fabuloso era, em um time bastante jovem, ser uma referência para a equipe. Além dele, Rivaldo poderia cumprir este papel, mas nenhum treinador o põe pra jogar. Numa fase decisiva, experiência pode contar bastante.

Em segundo lugar, as últimas partidas de D'Alessandro foram animadoras para a torcida colorada. Gols e assistências que ajudaram o time a ter uma boa sequência no campeonato e, por consequência, entrar definitivamente na rota da Libertadores. O título, embora ainda esteja mais distante, mas já pode ser visto no horizonte.

D'Alessandro pode ser decisivo, ou não


Mas o D'Ale é, não de hoje, um excelente jogador muito irregular. Hoje, arrebenta. Amanhã, nunca se sabe. Diante da centralidade do argentino no jogo do Inter, não dá pra se arriscar muitos palpites.

As diferenças de seis e sete pontos, respectivamente, do líder Corinthians. Faltam ainda oito rodadas, ou seja, 24 pontos em disputa, o que torna possível qualquer previsão.

Ambos dependem de tropeços dos cinco primeiros. O problema é que, faltando apenas oito rodadas, os tropeços tendem a ser cada vez mais raros. Eu disse, tendem!

Resumindo a ópera, a pergunta que fica é: restam "ainda" ou "apenas" oito rodadas?

A disputa do título é entre os cinco primeiros? Ou ainda teremos surpresas?


Valeu,

Bruno Porpetta

E quando o esporte não é festa...

Acidentes em provas de automobilismo são recorrentes.

Desta forma, perdemos um dos maiores ídolos de, pelo menos, a minha geração. O tricampeão da F-1, Ayrton Senna.

Assim morreram também gênios como Giles Villeneuve, entre outros pilotos.

Hoje, foi o dia de Dan Wheldon.





Mesmo em circuitos ovais, onde a velocidade dos carros passa sempre muito rente ao muro, o debate sobre a segurança dos carros é sempre sugerido.

Porque acidentes acontecem, mas as vidas devem estar sempre no alto do pódio. Elas são maiores que qualquer economia em segurança dos carros, mesmo em tempos de crise.


Valeu,

Bruno Porpetta

A festa mais importante do domingo

Enquanto ninguém ainda tem muito motivo para festas na série A, é a série D que dá a melhor notícia do dia.



O Santa Cruz, depois de amargar anos na, tradicionalmente falando, quarta divisão do futebol brasileiro, agora está de volta à terceira.

Clube mais popular de Recife, o Santinha, durante estes anos, bateu recordes de público no "mundão" do Arruda. Maior até que os clubes da primeira divisão, em algumas ocasiões.



Sobram torcedores, e sobram motivos para se comemorar.

Quem gosta realmente de futebol, e acredita que mais clubes nordestinos devem estar na elite do nosso campeonato, sabe como é importante esta conquista.



 O time, que voltou a ser campeão pernambucano este ano, tem tudo para embalar e, quem sabe, para um futuro breve, estará entre os melhores do nosso futebol.

Parabéns, Santa Cruz!


Valeu,

Bruno Porpetta

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Oh Minas Gerais...

Se alguém conseguir uma explicação razoável para a draga em que se encontra o futebol mineiro no Brasileirão, pode me fornecer?

Tirando o América-MG, que possui um projeto para 10 anos, e não vê com olhos tão preocupados o rebaixamento neste ano, o resto é incompreensível.

Imagina só, isso tudo na Segundona?


Dizem que clubes vencedores são aqueles que mantém uma boa estrutura. Centros de Treinamento modernos, com alojamentos, refeitórios, vários campos de futebol, academia, e todas estas frescuras inventadas pelo modelo europeu de conquistar títulos.

Também dizem que os salários devem estar em dia. Não há uma só reclamação, tanto no Atlético-MG quanto no Cruzeiro, que se refira a atraso de salários.

Ao mesmo tempo, é importante contratar bons jogadores. E o Atlético fez isso como ninguém! Foram mais de 70 contratações no período de um ano, incluindo-se aí alguns medalhões. O Cruzeiro, não na mesma quantidade (mais ninguém, além do Galo, cometeria essa loucura), mas com razoável qualidade, fez suas contratações.

A Raposa, inclusive, disputou a Libertadores, tendo a melhor campanha da primeira fase, com goleadas estonteantes. Acabou entregando a paçoca nas oitavas, contra o Once Caldas, dentro de casa.

Ou seja, restam poucas razões para explicar este momento terrível que o futebol mineiro. Se o problema não é o time (e não é, asseguro), não é o treinador (já passaram vários em cada) e não é a falta de estrutura, e não é só a ausência do Mineirão (a dupla Fla-Flu não tem o Maracanã e estão no topo) só resta uma boa razão para isso: os cartolas, óbvio!

Apesar da postura mais "soberana" de Alexandre Kalil, no imbróglio com a Globo, já existem motivos suficientes para dizer que sua gestão é um fracasso. O Galo, simplesmente, apequenou-se.

Se considerarmos que o Campeonato Mineiro é disputado, praticamente, apenas entre os dois, o Galo não ganha nada há algum tempo.

Pode ser que não caia, mas o martírio, caso nada mude, será permanente.

Quanto ao Cruzeiro, é um feudo da família Perrella, que preferiu repassá-lo a um laranja enquanto ajeita grandes negócios na política.

Os Perrella nunca foram sinônimos de boa gestão, e seu sucessor, por mais que faça discursos menos virulentos, é mais do mesmo.

Enquanto isso, sofrem os torcedores mineiros com a possibilidade de ver seu estado inteiro na segunda divisão.

Ah! Vai dizer que tem o Boa Esporte Clube, com chances de subir para a primeira? Mas isso, só se eles continuarem em Minas... pode ser que se mudem para o Acre!


Valeu,

Bruno Porpetta

Brasileirão sem equilíbrio

Na moral, convenhamos, se tem algo que podemos afirmar sobre o Brasileirão, é que ele está absolutamente desequilibrado. No caso, a palavra significa maluco!

Quando todo mundo achava que Corinthians e Flamengo, fortalecidos pela rodada anterior, entravam de vez na briga pelo título, eles se dão mal novamente.

Mais travessuras no Brasileirão


O Corinthians, dentro de casa, leva um banho de bola do Botafogo, perde por 2 a 0 e recoloca o alvinegro carioca na disputa. Não que ele estivesse efetivamente fora, mas as últimas rodadas davam a entender que o fôlego do Glorioso tinha acabado. Está provado que não.

Já o Flamengo, que vinha de uma sequência de vitórias contra dois adversários diretos - São Paulo, no Morumbi, e a virada heroica contra o Fluminense, no Engenhão - empatou com o Palmeiras, que cambaleava nas cordas, no Rio.

Em contrapartida, se o Botafogo está mais vivo do que nunca, quando muita gente já o atestava-lhe o óbito, o Palmeiras pode até voltar a sonhar com a Libertadores, embora ainda esteja mais atrás. Mas o resultado conquistado contra o Flamengo pode servir de injeção de ânimo.

Só o São Paulo confirmou sua própria tônica. Não venceu em casa - mesmo jogando em Barueri - e está entre os piores mandantes, além de acumular mais um resultado ruim no último período. A questão é que, na próxima rodada, tudo isso pode mudar de novo.

O Fluminense testa o impacto da derrota no Fla-Flu dominical, amanhã, contra o bom time do Coritiba.

E o Vasco, que amanhã enfrenta o Atlético-PR, na Arena da Baixada, pode, em caso de vitória, retornar à liderança isolada. Depois de amargar um sacode no Beira-Rio, contra o Inter. Dá pra entender?

Ou seja, por mais que todos afirmem que este é "o campeonato mais equilibrado da história dos pontos corridos", se tem uma coisa que ele não é, é equilibrado. O campeonato está completamente louco!

Tá querendo me derrubar, é?


Se a revoada de treinadores demitidos deu uma parada, podemos prever uma outra de cronistas esportivos desempregados.

A cada jogo, existem três resultados prováveis. Ou um time vence, ou o outro, ou ambos empatam.

Assim não dá! O que se escreve hoje, se joga fora amanhã!


Valeu,

Bruno Porpetta

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Jatinho do absurdo


Não basta produzir um calendário tosco, agora a CBF permite um atentado contra a saúde dos atletas.

Clubes brasileiros prejudicados pelos amistosos da seleção, fretaram um jatinho para que seus jogadores retornem rapidamente aos mesmos.

Esta prática já era comum entre clubes europeus, que regressavam seus atletas rapidamente para os treinamentos, visando jogos que aconteceriam três ou quatro dias após o amistoso da seleção.

A diferença é que a rodada do Brasileirão é no dia seguinte ao jogo contra o México. Não basta a longa viagem, alguns jogadores irão atuar na terça pela seleção, e na quarta pelo clube.

O goleiro Jefferson, do Botafogo, já pediu para não jogar pelo clube. E ele está certíssimo!

E a CBF já avisou que, ano que vem, não muda nada.

Aliás, quando muda algo por ali?


Valeu,

Bruno Porpetta

sábado, 8 de outubro de 2011

Paralelos que se cruzam...

A Copa já começou!

Ontem, pelas eliminatórias, a Argentina estreou contra o Chile, em Buenos Aires.

Se formos considerar que o Chile é um time que sempre joga aberto, não importando se contra a Zâmbia ou a Itália, é possível entender todo o espaço que o ataque argentino encontrou para enfiar 4 a 1 nos chilenos, que estiveram na última Copa.

Com grandes atuações de Higuain, Di Maria e Messi, só não fez mais porque perderam várias oportunidades. E parecem ter arranjado um jeito de não expor tanto seu setor mais deficiente, a defesa. Foi simples, marcando mais a frente.

Podemos ainda fazer duas outras considerações. A primeira, se tratava de um jogo competitivo, valendo vaga na fase final da Copa, aqui no Brasil. A outra, a Argentina parece estar se especializando em ser um leão de eliminatórias, na hora do pega-pa-capá, as coisas não funcionam a contento.

Quase ao mesmo tempo, a seleção brasileira enfrentou a Costa Rica em amistoso realizado em San Jose, capital costarriquenha.

Basta pegar a resenha anterior e elevá-la a hum negativo.

O Brasil enfrentou um time (bem) fechado, e sem a bola não adiantava sua marcação. A primeira linha de combate se dava no meio-campo, e assim a seleção tinha muitas dificuldades de chegar ao ataque. Até porque nossas principais peças não estavam bem, e o excesso de toques laterais era irritante.

E se nossa seleção fazia coleção de más atuações nas eliminatórias para as últimas Copas, chegava na fase final bem melhor que a Argentina.

O encontro está marcado para 2014, aqui no Brasil. E aí a gente tira a prova dos nove.


Valeu,

Bruno Porpetta

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O Santos e seu campeonato particular

Há algumas rodadas, o Santos vinha de uma boa sequência de jogos e, com dois jogos a menos, encostou no grupo da frente. Sua torcida, sentindo o bom momento, preparava-se para uma arrancada espetacular, possivelmente coroada com o título brasileiro e um ano praticamente perfeito, restando apenas o Mundial Interclubes para o ápice.

Porém, depois de três derrotas consecutivas - uma delas, inclusive, pagando um dos jogos anteriormente adiados - as possibilidades de título tornaram-se remotas, para não dizer impossíveis, e a torcida volta a questionar o time, às vésperas da decisão mais importante do ano.



Parece que não, mas ainda há tempo. Restam pouco mais de dois meses para o completo acerto do time para o Mundial, e até lá o Santos pode se planejar.

Se hoje, as peças parecem não engrenar, ao menos não se corre mais qualquer risco de descenso, e o Peixe pode, com tranquilidade, se preparar para as decisões vindouras.

Deve-se levar em conta que, diante de algumas circunstâncias, fica difícil testar o time titular de conjunto. Por um lado, é a seleção brasileira - em meio ao calendário maluco da CBF - que desfalca o time. Por outro, são contusões de peças importantes, como Ganso, que impedem uma sequência regular do time em busca de entrosamento.

O Santos tem uma possibilidade enorme de se preparar durante o Campeonato Brasileiro. E isto significa, necessariamente, começar a dar jogo para todo o elenco.

O uso de todos os jogadores possibilita ao treinador Muricy analisar, dentro de seu elenco, quem pode compor o grupo que vai ao Japão, além de possíveis formações dentro do esquema tático, ou até variações táticas do time.

Além disso, é possível poupar algumas peças mais desgastadas com o ritmo intenso de jogos em competição. Cita-se como exemplo, o lateral-esquerdo Léo e os zagueiros Edu Dracena e Durval, todos com idade mais avançada.

Até mesmo Ganso, que retorna de longo período de afastamento por contusão, não deve ser utilizado a torto e a direito. As lesões musculares do meia são resultado do equívoco cometido anteriormente, onde o ritmo de jogos a que foi submetido, após outro período longe dos campos, acabou sobrecarregando os músculos e, naturalmente, lesionando-os.

Até Neymar, que entre o clube e a seleção, já fez muitos jogos no ano, pode ser poupado. Apesar da pouca idade, não é prudente arriscar uma sobrecarga muscular a esta altura do campeonato.

O planejamento do time passa pela escolha de quais jogos, dentro do Brasileirão, deve se jogar com a equipe considerada titular por Muricy, e em quais se deve poupar jogadores.

Daqui para frente, os resultados passam a não ter tanta importância, mas os testes sim. Jogar contra as grandes equipes é um bom teste, entretanto o estilo de jogo do adversário passa a ser mais importante.

As partidas contra equipes que costumam manter mais a posse de bola são fundamentais, pois este estilo é semelhante ao do Barcelona, a prova final.

Aliás, qual a melhor forma de enfrentar alguém que joga essencialmente com a posse de bola? Tendo a bola, oras!

Por que não estabelecer, nos treinos e jogos até o Mundial, objetivos que independem do resultado, mas dependem muito do tempo com a bola nos pés?

Se o Santos conseguir, com a qualidade dos jogadores que tem, dividir o tempo de posse de bola com o Barcelona, aí sim teremos, não um jogo, mas um épico!

Não que o Barça deixe de ser favorito, mas, ao menos, provará do próprio veneno.

Do contrário, se a preocupação do Santos de Muricy for somente se defender, já está provado que não funciona. Até pelo Real Madrid, cujo time custa muito mais que ambos, mas nas principais competições onde enfrentou o Barça, foi derrotado fragorosamente.


Valeu,

Bruno Porpetta

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Por que Breno está preso?

O zagueiro Breno, ex-São Paulo, hoje no Bayern de Munique, está preso na Alemanha, acusado de ter ateado fogo à própria casa, alugada pelo clube.

O clube, além de amigos, parentes e companheiros de profissão, afirmam que o jogador sofre com a depressão.

Breno: deprimido ou perigoso?


O que causa estranheza é a irredutibilidade da justiça alemã, com relação à detenção do zagueiro.

Se ele é investigado por, supostamente, tentar aplicar um golpe no seguro do imóvel, por que ele não pode responder o processo em liberdade?

Mantê-lo preso, só reforça a tese do golpe. Não considera a possibilidade da depressão, e pode ainda acabar em uma tragédia ainda maior.

O que a justiça alemã dirá, caso Breno cometa suicídio na cadeia? E este alerta já foi feito pelo Bayern.

Como perguntar não ofende, não é estranha toda esta certeza, ainda não comprovada, contra um brasileiro afrodescendente, em um país, ou melhor, um continente que vem sofrendo com o recrudescimento de uma visão semelhante à de Adolf Hitler?

Ou será que Breno é um sujeito perigoso, disposto a queimar a Alemanha inteira?


Valeu,

Bruno Porpetta

Tirem as crianças da sala

Quem viu o (freak) show do Guns'n Roses no Rock in Rio, dificilmente conseguiu dormir imediatamente após o término.

Foi assustador! Coisa para dar pesadelos à noite!

               Axl Rose do mundo bizarro espantou geral




Olhem pra isso e tentem dormir depois.

Duvido!


Valeu,

Bruno Porpetta

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O Rio de Janeiro continua lindo

Na rodada Rio-São Paulo do Campeonato Brasileiro, onde se enfrentaram Fluminense X Santos (em Volta Redonda), São Paulo X Flamengo (no Morumbi) e Vasco X Corinthians (em São Januário), os cariocas se deram melhor.

São 450 km de muita rivalidade


No primeiro, onde o Tricolor das Laranjeiras, em busca da afirmação na luta pelo título, enfrentava o Santos, que ainda mantinha alguma esperança em fazer parte do grupo da frente.

Os jogos de sábado costumam ser os mais chatos. Não sei se tem um sapo enterrado no horário, mas geralmente são jogos modorrentos, que curam insônias ou empurram as pessoas para outras opções de divertimento muito mais proveitosas.

Este, absolutamente, não foi o caso. Flu e Santos fizeram um excelente jogo, com cinco gols. Mas como cinco não é divisível por dois, alguém tinha que levar vantagem. E foi o Tricolor, que aos 50 minutos do segundo tempo, levou.

O Santos, praticamente despede-se de qualquer possibilidade de ir ao Japão com o troféu do Brasileirão na bagagem. Já o Fluminense, tem todo o direito de pensar no bicampeonato (em sequência, ok?).

Para o domingo, dia internacional dos grandes clássicos, onde o almoço deixa de ser uma refeição e apenas é um esquenta pro jogo, estavam reservados dois confrontos históricos.

Domingão: dia de assar a carne pra ver o jogo


Duas monstruosas rivalidades estaduais alvoroçadas. Rubro-negros e vascaínos, no Rio de Janeiro, com um olho no seu time e o outro secando o rival. Em São Paulo, a mesma coisa entre corinthianos e sãopaulinos.

Em São Januário, além do ponto final do 473, Vasco e Corinthians davam ares de final de campeonato para o jogo. Ali disputava-se a liderança da competição. Vantagem para os cruzmaltinos, que com o empate permanecem na ponta, mas com um gostinho amargo de perder pontos em casa para um adversário direto.

Entre eles, nada muda. O que talvez não estivesse "programado", era o Flamengo resolver voltar definitivamente à briga pelo título.

Em dia de festa no Morumbi, com mais de 60 mil convidados, para receber novamente o Fabuloso no comando de ataque tricolor, o Flamengo comeu o bolo, bebeu a cerveja e saiu rindo no final.



Com uma atuação, se longe de brilhante, ao menos inteligente, organizada e, principalmente, tão matemática quanto as que lhe garantiram uma grande invencibilidade na primeira metade do ano, o Flamengo saiu de lá com uma vitória incontestável, contra um São Paulo pouco ousado e bastante nervoso.

O jovem time do São Paulo, nitidamente, sentiu o peso do jogo. Luis Fabiano recebeu pouquíssimas bolas, e não fosse Dagoberto voltando para buscar jogo e construir os lances de ataque, não sairia de toques laterais.

Se tinha alguém que parecia só querer atrapalhar, além da chuva, foi o árbitro Fabrício Neves Correa.

Fraco é o adjetivo mais benevolente que se pode aplicar. Apesar das corretas expulsões de Lucas e Willians, foi um tal de jogador apitando o jogo que ele deveria, de forma digna, dividir seu ordenado com todos eles. Isso para não falar nas inúmeras inversões de faltas e o pavor de tirar mais um vermelho do bolso, em lance onde Dagoberto poderia até ser preso.

No fim das contas, a rodada consolidou seis times na briga pelo título. Apesar da derrota botafoguense diante do Atlético-GO, tá todo mundo embolado. A distância entre o Vasco, líder com 50 pontos, e o Flamengo, sexto lugar, é de seis pontos, com 33 em disputa.

Todo mundo tá no bolo


Tudo está em aberto, e agora se inicia o momento agudo da competição, onde quem chegar com maior poder de decisão, leva a taça.


Valeu,

Bruno Porpetta

sábado, 1 de outubro de 2011

Muita saúde para Ricardo Teixeira

Com a notícia da internação de Ricardo Teixeira por diverticulite, muitos que desejam a queda do mandatário da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo comemoraram.

Nada mais equivocado!

Por dois motivos muito simples. 

Em primeiro lugar, não se deseja a morte de ninguém. Até por uma questão de boa educação, além de não nos igualarmos à baixeza de nossos adversários (no caso, Ricardo Teixeira).

Mas a principal razão é que, caso venha a falecer, junto com ele morrem também todas as investigações, suspeitas e todas as possibilidades de mudança radical na condução do futebol brasileiro.

Os principais interessados no caos organizativo e na fraude contra os torcedores, em especial a Rede Globo, não precisam de Ricardo Teixeira. Precisam de qualquer um que lhes garanta a satisfação de seus interesses. Até melhor, inclusive, que apareça alguém com o filme menos "queimado".

Ou seja, a morte de Ricardo Teixeira só interessa a quem não quer mudar nada no futebol.

Para quem quer mudar, que torça pela saúde de Ricardo Teixeira. Melhor fazer valer a máxima: "Aqui se faz, aqui se paga!".



De resto, continua tudo a mesma coisa: Fora Ricardo Teixeira!


Valeu,

Bruno Porpetta