Coritiba fazendo história

O Coritiba, ao vencer o Caxias por 1 a 0 pela Copa do Brasil, anotou sua 22ª vitória consecutiva no ano.

É recorde!




Parabéns, Coritiba!


Quebrou a marca anterior do Palmeiras de 1996 - aquele dos 100 gols - que venceu 21 vezes seguidas.

E assim, o Coxa escreve seu nome na história do futebol brasileiro novamente.


Valeu,

Bruno Porpetta

Flu e Inter bem encaminhados

Os últimos jogos de ida das oitavas-de-final da Libertadores foram Fluminense X Libertad (PAR) e Peñarol (URU) X Internacional.

No Engenhão, mais um apagão. O jogo atrasou quase uma hora por queda de iluminação, o que já havia ocorrido no Fla-Flu. Embora no clássico chovesse barbaridade, diferentemente do jogo de quinta-feira.



O Engenhão parece administrado por FHC


O jogo não foi lá essas coisas. O resultado mascara a atuação dos times. Os 3 a 1 aplicados pelo Fluminense não traduzem uma grande superioridade sobre o adversário. Mas como no futebol o que conta é bola na rede, grande resultado para a partida de volta, no Paraguai.

No Estádio Centenário, em Montevidéu, o Inter também não fez um partidaço, mas conseguiu arrancar um bom empate em 1 a 1 e traz para a Província de São Pedro a vantagem de poder vencer por qualquer simples placar.

Seguimos acompanhando!


Valeu,

Bruno Porpetta

Vasco e São Paulo protocolares

Pela Copa do Brasil, o Vasco não saiu do 0 a 0 com o Náutico, em São Januário.

Se não foi bom, foi o suficiente.

No Morumbi, o São Paulo jogou pro gasto para repetir o placar do Serra Dourada, 1 a 0. Novamente com gol de Dagoberto.

O Palmeiras venceu o Santo André novamente, desta vez por 1 a 0. Mas você viu? Nem eu.

Assim ficaram os confrontos para a próxima fase:

São Paulo X Avaí

Vasco X Atlético-PR

Flamengo X Ceará

Palmeiras X Coritiba ou Caxias (ida: 4 a 0 para o Coritiba, volta amanhã em Caxias do Sul)


Valeu,

Bruno Porpetta

Cruzeiro bem na parada, Santos nem tanto

O Cruzeiro venceu o Once Caldas, na Colômbia, por 2 a 1 e trouxe na bagagem uma boa vantagem para avançar na Libertadores.

Já o Santos venceu, no Pacaembu, pelo placar mínimo o time do America do México. Agora vai decidir a vida bem longe e bem acima do nível do mar. Bem mais complexo.


Valeu,

Bruno Porpetta

Fla luta por dois estaduais

O Flamengo despachou a zebra do Horizonte, no Ceará. Fez 3 a 0 e cabia mais, não fossem as inúmeras chances desperdiçadas por seus inexplicáveis atacantes.

No domingo decide a Taça Rio contra o Vasco, podendo ser campeão carioca por antecedência e de forma invicta.

Pela Copa do Brasil, enfrenta agora o Ceará, após ter passado por Fortaleza e Horizonte. Caso avance, além de ir às semifinais da competição nacional, também sagrar-se-á campeão cearense.





E que golaço do Willians!!!


Valeu,

Bruno Porpetta

Barcelona X Real Madrid: minissérie em quatro capítulos (3º capítulo)

O terceiro jogo da série talvez tenha sido o mais importante de todos.

Digo talvez, porque o quarto e último pode reservar ainda mais emoções. Mas só pode. O Barcelona tratou de dar-lhe um ar de fechamento de caixão.



O Barcelona sai na frente pela Liga dos Campeões


Sem Iniesta e Adriano, lesionados, o treinador Pep Guardiola teve que quebrar a cabeça para montar um time que, se não abriria mão de seu estilo, também procurava não ficar tão exposto ao rival.

A opção imediata para Adriano, o lateral-esquerdo Maxwell, também estava contundido. Já para Iniesta, não tinha jeito. O cara é craque, e não tinha nenhum craque no banco.

A solução encontrada foi improvisar Puyol na lateral-esquerda - embora muitas vezes atuasse quase como um terceiro zagueiro - trazendo Mascherano para a zaga. E reforçar a marcação no meio-campo com Keita.

Se o lado direito tinha melhor subida ao ataque com Daniel Alves, o lado esquerdo era bem protegido por Puyol.

Pelos lados de Madrid, o esperto Mourinho tinha também seus problemas. Não tinha Khedira e Ricardo Carvalho. Passou Sergio Ramos para a zaga, jogando com Arbeloa na lateral-direita e Albiol compondo a dupla de beques, para o meio-campo o escalado foi Lass Diarra.

Esperto porque, além de conseguir encaixar uma marcação nos outros jogos que paralisou o Barcelona, deu declarações durante a semana que provocavam um clima menos ameno para o jogo. Recebeu o troco de Guardiola, uma de suas vítimas, na mesma moeda.

Pep foi superior e, ainda por cima, colocou em questão o resultado, pelo direito de defender um estilo de futebol que encanta e é considerado uma referência para todo o mundo.

No primeiro tempo, o Real conseguiu novamente encaixar a marcação sobre o Barça, porém, diferentemente da final da Copa do Rei, não tinha ousadia para atacar.

Di Maria conseguia conter os avanços de Daniel Alves, e Pepe continuava fechando os espaços pelo meio de Messi, que foi discreto na primeira etapa.

Foram poucas as chances de gol e o jogo, até aquele momento, decepcionava. O que se viu foram dois times tensos, abusando das faltas e discussões em campo.

Todo este nervosismo culminou em uma briga na saída para os vestiários, que resultou na expulsão do goleiro reserva do Barcelona.

O retorno ao segundo tempo continuava na mesma toada. Até que Pepe, o luso-brasileiro, após o aniversário de 37 anos da Revolução dos Cravos, enfiou os seus na canela de Daniel Alves e foi expulso. E esta era uma possibilidade concreta desde o primeiro minuto do primeiro clássico entre as equipes.

Aí o jogo mudou! Sem a proteção de Pepe, o gênio Messi encontrou mais espaços para jogar, e o Barcelona passou a impor seu estilo.

A entrada de Affellay, no lugar de Pedro, que saiu machucado após quase marcar um gol no rebote de um chute de Villa, também mudou o panorama da partida. Foi dele a jogada pela direita que encontrou o pé de Messi dentro da área para desviar e anotar o primeiro tento do time catalão, aos 31 minutos.

Ficou evidente que o Real Madrid, na guerra de nervos criada durante a semana e desenvolvida no jogo, perdeu as estribeiras.

Sentiu mais o nervosismo da partida e, além da expulsão, não conseguiu achar seu jogo novamente.

Diante disso, coube ao Barcelona tocar a bola sob os desesperados olhares do time merengue.

E nesta nova configuração da partida, o melhor jogador do planeta encontrou terreno fértil para confeccionar mais uma de suas grandes jogadas. Aos 41, passou por quatro adversários e, na saída de Casillas, tocou no canto com o pé direito. Um golaço!

Daí foi só aguardar o apito final e comemorar uma grande vitória sobre o rival, que coloca o Barcelona com um pé na grande decisão da Liga dos Campeões.

Mas é bom que se diga, por enquanto é só um pé. No último capítulo desta história tudo pode acontecer.


Valeu,

Bruno Porpetta

Manchester United, com autoridade

O Manchester United abriu 2 a 0 no primeiro confronto das semifinais da Liga dos Campeões contra o Schalke 04, em Gelsenkirchen.

Com um de Giggs e outro de Rooney, os Red Devils praticamente sacramentaram sua classificação para a grande final.

E o tal de Manchester jogou muito bem, não se intimidou diante da barulhenta torcida do Schalke e, apesar da belíssima atuação do goleiro Neuer, conseguiu vazar a meta alemã no segundo tempo.

O Rooney, que fazia uma temporada meia-boca, cresceu na reta final das competições que está disputando (Campeonato Inglês e Liga dos Campeões), marcando gols e dando assistências.



Joga muita bola, mas tem cara de que foi uma peste na infância


Assistiu a Giggs - que também jogou muito - e marcou o segundo gol do time inglês, com passe de Chicharito.

Agora terá uma larga vantagem para administrar em sua casa, o estádio Old Trafford.

Minha opinião? Barbada! Pode reservar seu lugar no trem para Londres.


Valeu,

Bruno Porpetta

Grêmio afina

No dia que o Grêmio tinha que ir, não foi.

Perdeu por 2 a 1, dentro do Olímpico, para o Universidad Catolica do Chile, na partida de ida das oitavas-de-final da Libertadores.



Grêmio vacila na Liberta!!!


A escalação trazia dois garotos da base. O atacante Leandro e o zagueiro Neuton, mas os dois não suportaram a pressão de um jogo como esse.

Quem deu uma de garoto foi Borges, muito bem expulso por uma cotovelada no zagueiro Henríquez. Embora o Universidad também fizesse por onde arrumar uma expulsão, com um pisão no rosto de Fábio Rochemback.

O juiz foi condescendente com a violência. Os chilenos desceram a porrada no começo do jogo e o juiz nada fez. Depois foi a vez do Grêmio bater, e a postura do árbitro foi tão inerte quanto.

Mas o Grêmio perdeu o jogo porque sentiu pavor diante da responsabilidade que o jogo trazia. Se lançou atabalhoadamente ao ataque, deixava espaços atrás, além de encontrar uma dura marcação do time chileno.

A tarefa agora é inglória. Ir a Santiago e fazer dois gols de diferença, ou vencer por um gol desde que marque pelo menos três.

Difícil, mas em se tratando de Grêmio, nada é impossível!


Valeu,

Bruno Porpetta

Tragédia à vista?

Chove a cântaros no Rio de Janeiro há mais de uma hora.

Aqui no Rio é comum que os governos esperem acontecer alguma tragédia para sobrevoar as áreas atingidas, fazer novas promessas e assinar papéis que liberam verbas para auxiliar famílias desabrigadas.


Enquanto eles se amam, o povo se f...


No fim das contas, passamos o ano esperando a próxima e suas centenas de mortes.

Chegou a hora?

Esperamos que não.


Valeu,

Bruno Porpetta

Saudades...

Depois de quatro anos decidindo o título estadual com o Botafogo, o Flamengo enfrentará o Vasco na final da Taça Rio, podendo garantir de forma antecipada o Carioca.

Mas como diria Caetano: "Ou não..."



Flamengo e Vasco decidem o Carioca novamente


É bom vê-los de volta, de qualquer forma.


Valeu,

Bruno Porpetta

Coxa: não basta igualar o recorde

O Coritiba igualou o recorde de vitórias consecutivas no futebol brasileiro que pertence ao Palmeiras de 1996 - aquele dos 100 gols - com 21 placares positivos.

Não bastasse isso, ainda o fez em um Atle-tiba, na casa do adversário, com um sacode de 3 a 0.



Quando uma imagem vale mais que 21 vitórias consecutivas


Vizinho sacana esse, hein!


Valeu,

Bruno Porpetta

No Paulista, só os grandes

Todos venceram com placares magros, mas venceram!

No sábado, o Santos passou pela Ponte por 1 a 0 e o Corinthians pelo Oeste, de Itápolis, por 2 a 1 com um belo gol de Willian.

Hoje foi a vez do São Paulo derrotar a Portuguesa por 2 a 0 e o Palmeiras despachou o Mirassol por 2 a 1.



Não tem imagem melhor para falar de São Paulo

Agora, nas semifinais, o São Paulo pega o Santos e o Palmeiras enfrenta o Corinthians. Em tese, São Paulo e Palmeiras possuem a vantagem do mando de campo. Mas qual é mesmo o campo do Palmeiras no atual período? Será mesmo que não vale reclamar do regulamento, Felipão?


Valeu,

Bruno Porpetta

Pedido a São Jorge

Na inconfundível voz de João Nogueira, música de Wilson Batista.





Valeu,

Bruno Porpetta

Vergonha rubronegra

Não bastasse as péssimas atuações recentes pelo Campeonato Carioca, o Flamengo agora resolveu dar vexame também na Copa do Brasil.

Em seu primeiro jogo no Rio de Janeiro, o Flamengo só empatou com o Horizonte-CE em 1 a 1, complicando sua situação na competição.



Quem diria? Até o momento, ele é o "freio" do bonde


Estão ficando evidentes algumas coisas neste time.

A primeira: o Flamengo ainda não tem sequer um time, quiçá um elenco.

Apesar das estrelas no meio-campo, qualquer torcedor que realize operações simples de soma e subtração sabe que o time não tem uma zaga confiável, um lateral-esquerdo que preste e um atacante que seja, efetivamente, uma referência na frente.

Ronaldinho ainda não disse a que veio. Pouco produz na frente, menos ainda no meio. Parece um jogador comum. Não consegue sequer segurar a bola. É presa fácil para os marcadores. Ontem foi apagadíssimo e justamente vaiado pela torcida.

E do ponto de vista do marketing, o Flamengo vai chegando a três meses sem patrocinador master. Ou seja, nem pra isso vem servindo.

O centroavante Wanderley é esforçado, mas não passa disso.

Renato é mais uma experiência infeliz na lateral-esquerda. Não consegue se readaptar a função, a ponto de Rodrigo Alvim ser chamado às pressas para entrar em campo. Impossível saber o que é pior!

Dá pena de Thiago Neves, o único a dar alguma qualidade ao time do Flamengo. Marca bem, acerta passes, chuta a gol, segura a bola, mas não pode jogar sozinho.

Somado a isso, algumas peças que geralmente funcionam, ontem não conseguiram apresentar um grande futebol. Casos de Léo Moura e Willians.

Domingo tem Fla X Flu, e o espírito de ambos é completamente distinto. Uma derrota do Flamengo pode significar o início de uma crise. Embora, no Flamengo, qualquer vento a noroeste possa provocá-la.

Os próximos 7 dias são decisivos para o clima na Gávea, sujeito a raios e trovoadas.


Valeu,

Bruno Porpetta

Santos e Fluzão mais vivos do que nunca!

Após passarem por situações bastante semelhantes na Libertadores, Santos e Fluminense chegaram a última rodada da primeira fase precisando da vitória.

O Santos, graças a vitória no Paraguai contra o Cerro Porteño, chegava com maiores chances. Dependia só de si, em casa, contra o time mais fraco do grupo, o Deportivo Tachira, da Venezuela.

Já o Fluminense, após a derrota para o Nacional, no Uruguai, tinha situação bastante complicada no seu grupo. Além da necessidade da vitória, fora de casa, contra o Argentinos Juniors, dependia do resultado da outra partida, entre o Nacional e o America do México, em Montevidéu. Como não havia um Tachira na vida desse grupo, todo mundo podia se classificar.

Uma vitória do América faria o Fluminense precisar apenas da vitória. Já o empate criava a necessidade de uma vitória por dois gols de diferença.



Eles não morrem tão cedo

Para o alvinegro praiano, foi fácil. Fez 2 a 0 no primeiro tempo, relaxou, permitiu que o Tachira diminuisse, mas depois foi lá e decidiu o jogo. Fez 3 a 1 e garantiu sua classificação.

O resultado entre Colo Colo e Cerro Porteño, no Chile, só faria variar a colocação do Santos. Após abrir 2 a 0, o time de Santiago permitiu a virada do Cerro por 3 a 2. Até o momento em que o jogo estava empatado, o Santos liderava o grupo, mas os paraguaios conseguiram a improvável vitória e alcançaram a ponta.

Para o tricolor carioca, só tensão.

Antes mesmo de entrar em campo as coisas já não pareciam ir bem.

O atacante Emerson foi afastado do grupo por indisciplina momentos antes da chegada ao estádio, em Buenos Aires. Em circunstâncias ainda nebulosas, não se sabe se reivindicava salários ou se cantava o Bonde do Mengão sem freio dentro do ônibus. Anedótico!

E entrou em campo, enfrentando os argentinos e a matemática, para tentar a classificação.

Abriu o placar com Julio César aos 17 do primeiro tempo. Sofreu o empate com Salcedo, oito minutos depois. Ficou em vantagem novamente aos 40, com Fred, cobrando falta com força, contando com a falha do goleiro Navarro.

Fim de primeiro tempo, 2 a 1 para o Flu, e no Uruguai, o jogo não saia do 0 a 0. Até o momento, o Flu estava fora.

Segundo a Lei de Murphy, quando algo tem a menor possibilidade de não dar certo, não dá mesmo. E logo aos 10 minutos do segundo tempo, Oberman arrisca um chute que desvia em Valencia e encobre Ricardo Berna.

O Fluminense, que ultimamente vem desenvolvendo um quê de Santo Expedito, lutou contra o adversário, contra a torcida, contra a matemática, contra a própria crise, contra, até mesmo, a Lei de Murphy.

Aos 23, Rafael Moura marca o terceiro e coloca novamente o tricolor na frente, novamente a esperança da classificação. No Uruguai, persistia o empate. Ainda faltava um gol.

A partir daí, as duas equipes criavam chances, pois o resultado eliminava as duas. Um gol era o que faltava para ambas.

Fim de jogo... no Uruguai. Nacional e America do México empataram em 0 a 0 e o time uruguaio rezava para que o jogo da Argentina acabasse do jeito que estava.

Mas não acabou! Aos 43 minutos, Edinho sofre pênalti - há quem diga que não foi, opinião da qual eu discordo - e Fred vai para a cobrança.

Nesta hora, os duas últimas temporadas devem ter passado na cabeça de Fred. A luta inglória contra o rebaixamento em 2009, o título brasileiro conquistado na última rodada e com placar apertado em 2010. E mais uma vez, o time de guerreiros estava a prova.

Fred partiu, bateu, e é gol! Ali, naquele momento, o Flu estava classificado.

Dali em diante, eram os 11 embaixo das traves e milhões com os dedos cruzados.

E, mais uma vez, os guerreiros venceram!


Valeu,

Bruno Porpetta

Barcelona X Real Madrid: minissérie em quatro capítulos (2º capítulo)

O Real Madrid de José Mourinho está, nitidamente, acertando seu time para os confrontos da semifinal da Liga dos Campeões contra o Barcelona. E usa o próprio Barcelona para isso.

Após as declarações de Johann Cruyff e Di Stefano, que classificaram a atuação do time merengue no primeiro dos quatro confrontos com os catalães como covarde, viu-se outra coisa na final da Copa do Rei.



E o bicho continua pegando...


É inegável que o Real, no jogo válido pelo Campeonato Espanhol, acertou seu esquema de marcação ao Barça.

Sabendo que aquele jogo valia menos, Mourinho foi ajustando o time para anular as principais peças do adversário. Que o diga Iniesta, que produziu muito pouco naquela oportunidade.

Ontem, valendo o troféu, o Real conseguiu incomodar mais.

No segundo tempo, dava alguns sinais de cansaço, o Barcelona conseguiu encaixar mais jogadas, mas o jogo terminou em 0 a 0 mesmo.

Daí veio a prorrogação.

Sabe aquele "algo mais" que sempre ajuda na hora da decisão? Pois bem, o Real teve!

E aos 12 minutos do primeiro tempo do tempo extra, Marcelo tabela com Di Maria pela esquerda, este cruza na área e Cristiano Ronaldo - decisivo - marca de cabeça.

No segundo confronto da série, melhor para o time merengue, campeão da Copa do Rei após 18 anos.

Se não decide as coisas na Liga dos Campeões, ao menos, aponta para novos rumos na disputa.





Só não pode deixar a taça cair. Não é, Sergio Ramos?


Valeu,

Bruno Porpetta

Do que Adriano precisa?

O Imperador Adriano rompeu o tendão de aquiles em uma leve atividade física, ficará cinco meses sem poder tocar na bola e desfalca o Corinthians por um bom tempo.

Mas o caso de Adriano não me parece clínico. Sabe mesmo do que o Adriano precisa?



Adriano precisa mesmo é de um bom pai-de-santo!

Vai se benzer, meu filho!


Valeu,

Bruno Porpetta

I Encontro Estadual de Blogueiros Progressistas do Rio de Janeiro

De 06 a 08 de maio, acontecerá, na UERJ, o I Encontro Estadual de Blogueiros Progressistas do Rio de Janeiro.

Além de debater a democratização do direito à comunicação no Brasil, haverão oficinas sobre construção e rentabilidade de blogs.

Uma excelente oportunidade para quem tem um blog e é de esquerda se fazer ouvir nessa imensidão espacial da internet, articular com outros blogueiros ações conjuntas, fazer contatos, conhecer gente que pena e resiste nessa luta por alguma visibilidade para outras ideias num país onde a "democracia" só vale para meia dúzia de famílias que detém a hegemonia da comunicação.

Fica o convite, a quem quiser ou puder aparecer.

Maiores informações no endereço http://rioblogprog.blogspot.com, aguardo a presença de vocês.


Valeu,

Bruno Porpetta

O mole da rodada

O Vasco deu mole contra o Olaria, pela última rodada da fase classificatória da Taça Rio. Saiu perdendo por 2 a 0 e foi buscar o empate no finalzinho do jogo.

Já o Flamengo conseguiu dar um mole maior ainda!



O Vasco deu mole, mas o pudim do Fla desandou

Jogou mal, fez 1 a 0 com gol do zagueiro Jean, levou o empate do Macaé com Hyantony e teve um pênalti (escandalosamente mal marcado) sobre Diego Maurício aos 49 minutos do segundo tempo.

Chance de ouro para assumir a liderança do grupo e evitar o Fluminense nas semifinais, passando a enfrentar o Olaria.

Ronaldinho partiu, bateu... pra longe! Por cima do gol. Bem por cima, diga-se passagem.

Pra quem vê a linda lua cheia aqui no Rio na noite de hoje, imagina porque ele mandou a bola pra lá.


Valeu,

Bruno Porpetta

O incrível Arsenal

Imagine você que o seu time está, faltando sete rodadas para o fim do campeonato, a sete pontos do líder e seu próximo jogo é dentro de casa. Tudo bem, é contra um adversário importante, qualificado, mas que disputa pouca coisa no momento.

Você pode jogar no bicho, pela coincidência de números, no caso o sete, mas não é difícil imaginar que, ganhando o jogo, seu time fica a quatro pontos do líder, restando seis rodadas. Ou seja, o título se torna possível. E o seu time não levanta uma taça há um tempão!

No caso, o tal time é o Arsenal, de Londres.



Arsenal: levando sua torcida ao desespero


O líder é o Manchester United, que tem mais com o que se preocupar no momento, afinal está na semifinal da Liga dos Campeões. Ao Arsenal, só sobrou o Campeonato Inglês.

O jogo em questão é contra o Liverpool, que está razoavelmente tranquilo com relação à classificação para a Liga Europa, o que é pouco para um time do porte dos Reds. Mas não tem muito mais a fazer no campeonato.

Tudo bem, o Arsenal já está ficando conhecido como um time que sofre pra vencer em casa, quando vence.

Mas na reta final, não tem muita conversa. É ganhar ou ganhar!

E o Arsenal acuou, sem muito perigo, o time do Liverpool. É um time que toca a bola, e toca a bola, e toca a bola, e toca a bola... chutar que é bom, quase nada.

E não é que o Arsenal arrumou um pênalti aos 51 minutos do segundo tempo? Pois é, gol de Van Persie. Vitória garantida, não?

Não! Eboué consegue a proeza de cometer um pênalti em Lucas aos 55 minutos. Gol de outro holandês, Kuyt. E o, por ora, improvável empate acontece.

É pra deixar qualquer torcedor do Arsenal maluco! E os do Manchester United absolutamente tranquilos.

Disputar título com o Arsenal é como ganhar por W.O.!


Valeu,

Bruno Porpetta

Barcelona X Real Madrid: minissérie em quatro capítulos (1º capítulo)

Neste sábado, iniciou-se uma série de quatro jogos entre Barcelona e Real Madrid em menos de 20 dias.

O primeiro, sem nenhum demérito ao Campeonato Espanhol, era o que valia menos.

Afinal, o Barça já está com oito pontos de vantagem sobre o Real faltando, a partir de agora, seis rodadas para o término. Uma mão já está na taça e o percurso até o final é mais tranquilo para o azul-grená da Catalunha.



O bicho vai pegar!


No primeiro capítulo desta minissérie, empate em 1 a 1, no Santiago Bernabeu, casa merengue.

O primeiro tempo foi bem movimentado, com leve superioridade madridista, apesar de boas chances criadas pelo Barça. Destaque para duas bolas salvas em cima da linha por Adriano, lateral-esquerdo do time azul-grená e um pênalti não assinalado em David Villa, cometido por Casillas.

Tá, você pode dizer que o Barça terminou o primeiro tempo com 69% de posse de bola, contra 31% do Real. Mas este índice está abaixo da média para o Barcelona, e neste caso, compromete o jogo do time catalão.

O Barcelona é um time que joga com a bola em seus pés, pois tem deficiências defensivas. Puyol retornava hoje depois de três meses de afastamento, e não estava em suas melhores condições físicas e técnicas. E as opções restantes não são satisfatórias.

O Real conseguiu, mesmo com uma atuação pífia de Benzema, ser mais perigoso em alguns momentos e tomar um pouco a bola pra si.

Já no segundo tempo, não houve tempo para muitas análises. Logo aos seis minutos, após um giro de corpo de Villa, o zagueiro Albiol deu uma gravata no atacante de Tuilla e o derrubou dentro da área. Desta vez, o árbitro não vacilou e apontou o braço para a marca da cal. É pênalti! E cartão vermelho para o beque.

O gênio Messi, que parece possuir uma estatística por rodada, desta vez marcou seu primeiro gol sobre um time dirigido por José Mourinho. Cobrança no meio da meta, do jeito certo para uma perna pesada em dia de decisão, Barça 1 a 0.

Daí em diante, o jogo foi um saco! Um marasmo! Os treinadores fizeram substituições mais para poupar atletas diante de um campeonato resolvido do que para alterar o quadro do jogo.

Isso durou 30 minutos. Aos 36, o árbitro resolveu dar uma agitadinha no clássico. Marcou um pênalti duvidoso de Daniel Alves em Marcelo. E se marcou, em sendo um carrinho por trás, devia ter mostrado cartão, que significaria de qualquer modo a expulsão do bom baiano.

Pronto! Cristiano Ronaldo ajeita a bola, o cabelo, dá uma olhada no telão do estádio pra ver se ficou bom, faz pose de superherói, corre pra bola, desloca o goleiro, estufa a rede e corre pro abraço.

E não é que o juiz conseguiu? O jogo, de repente, voltou a ter graça, os times voltaram a jogar, aquela meia dúzia que pegou no sono nas arquibancadas acordou e o Messi, estranhamente, parecia estar forçando o cartão amarelo para não jogar a final da Copa do Rei*, justo contra o Real.

O referido jogo é o segundo capítulo desta história. Na quarta-feira, em Valencia. Depois mais dois, pela semifinal da Liga dos Campeões, sendo o primeiro em Madrid e o segundo no Camp Nou, em Barcelona.

Seguiremos assistindo, maravilhados, o que hoje é o maior clássico do mundo.


Valeu,

Bruno Porpetta

Perdeu!

Depois de duas falhas nos dois jogos contra o Real Madrid, pelas quartas-de-final da Liga dos Campeões, Gomes perdeu a oportunidade de sair com, aproximadamente, 30 mil mulheres.

A canção abaixo, cantada pelos torcedores do Tottenham, diz:

"Heurelho Gomes/
Você é o amor da minha vida/
Heurelho Gomes/
Você pode sair com a minha esposa/
Heurelho Gomes/
Eu quero ser brasileiro também!"





Acho difícil que mantenham a proposta.


Valeu,

Bruno Porpetta

Colocando o papo em dia

Depois de uma curta temporada de férias, longe de casa há mais de uma semana, milhas e milhas distante do meu amor, tô de volta ao Rio!

Vamos colocar o papo em dia.

No final de semana, apresentação do Imperador no Pacaembu, derrota do Corinthians. Azarado? Não sei, mas os pífios 6 kg que ele deve perder em 10 dias parecem um conto do vigário.



O Corinthians e seus reforços de peso

O Palmeiras ganhou mais uma, agora do rebaixado Grêmio "Itinerante" (ouvi outro dia e achei perfeita) por 2 a 0. E lidera o Paulista, incrivelmente, sem a bola. Marca primeiro, joga depois.

Muricy estreou pelo Santos. E nada! Um insosso 0 a 0 contra o Americana (outro itinerante que já foi Guaratinguetá, amanhã pode ser do lado da sua casa).

O São Paulo goleou o Noroeste por 4 a 1, em Bauru (sem fritas, por favor!). O melhor, mais envolvente e mais irregular futebol jogado atualmente.

No Rio, destaque para o clássico (óbvio!). O Flamengo foi preciso e venceu o Botafogo por 2 a 0, num jogo que dá até pra dizer que foi igual. Mas o Fla tem mais jogadores decisivos, e o Botafogo dá mostras que não tem muito pra onde correr, além da famosa "bola alçada na área para Loco Abreu".

Pela Liga dos Campeões, preferi assistir o clássico inglês.

O jogo do Barcelona já estava resolvido há uma semana, só confirmaram a classificação em Donetsk.

Em Old Trafford, foi aquele típico jogo inglês. Ninguém queria se arriscar muito no início, marcação forte no meio campo. O Chelsea, mesmo com alguma cautela, procurava mais o ataque, pela necessidade da vitória.

Mas tem um cara no Manchester United que é impressionante. Ryan Giggs, galês, 37 anos, um monte deles nos Red Devils, titular absoluto e, pasmem, terminou o jogo como a segunda maior distância percorrida em campo. Terminou o confronto dando, simplesmente, assistências para os três gols do United. Fantástico!



O novo "vovô-garoto"

Tem muito garoto por aí mais perto do fim da carreira do que ele.


Valeu,

Bruno Porpetta


P.S.: Lindas as homenagens às crianças mortas na tragédia de Realengo nos estádios brasileiros, uma pena que a Rede Globo consiga tornar o fato em mais uma novela pra dar um up na audiência.

Estamos em luto, por todos nós

Transcrevo abaixo a carta de Wellington Menezes de Oliveira, o jovem de 24 anos que atirou em dezenas de alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio.


"Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem usar luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adúltero poderá ter contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão, os que cuidarem de meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está nesse prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar, após me envolverem nesse lençol poderão me colocar em meu caixão. Se possível, quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme, minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira e está sepultada no cemitério Murundu. Preciso da visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida eterna.

Eu deixei uma casa em Sepetiba da qual nenhum familiar precisa, existem instituições pobres, financiadas por pessoas generosas que cuidam de animais abandonados, eu quero que esse espaço onde eu passei meus últimos meses seja doado à uma dessas instituições, pois os animais são seres muito desprezados e precisam muito mais de proteção e carinho do que os seres humanos que possuem a vantagem de poder se comunicar, trabalhar para se sustentar, os animais não podem pedir comida ou trabalhar para se alimentarem, por isso, os que se apropriarem de minha casa, eu peço por favor que tenham bom senso e cumpram o meu pedido, pois cumprindo o meu pedido, automaticamente estarão cumprindo a vontade dos pais que desejavam passar esse imóvel para meu nome e todos sabem disso, senão cumprirem meu pedido, automaticamente estarão desrespeitando a vontade dos pais, o que prova que vocês não tem nenhuma consideração pelos nossos pais que já dormem, eu acredito que todos vocês tenham alguma consideração pelos nossos pais, provem isso fazendo o que eu pedi."


Hoje guardamos luto pelos 13 mortos. Mas em algum momento refletimos sobre a sociedade que estamos construindo?

Desde cedo, criamos tais "monstros". Depois nos ressentimos pelas tragédias que provocam.

Basta discutir o tecnicismo legislativo a respeito das armas? Medidas de segurança?

Discutamos sobre os valores que cultuamos, e podemos chegar a conclusões ainda piores que nossa legislação.

Nosso luto não é pelas mortes, mas por nós mesmos!


Valeu,

Bruno Porpetta

Leonardo queima minha língua

A rodada de meio de semana, pelas quartas-de-final da Liga dos Campeões, agitou o velho mundo.

O Real Madrid recebeu o Tottenham, o Barça pegou o surpreendente Shaktar Donetsk no Camp Nou, Chelsea e Manchester United fizeram o clássico inglês em Stanford Bridge e a Inter de Milão, após a acachapante derrota no Derby della Madonnina, enfrentou o Schalke 04 em San Siro.

Os diabos vermelhos de Manchester venceram os azuis londrinos por 1 a 0, gol de Rooney, que voltou a ser decisivo. Embora um pênalti não marcado em cima de Ramires, no fim do jogo, influenciou o resultado. A dupla espanhola fez, e muito bem, o dever de casa. O Real enfiou 4 a 0 no Tottenham e o Barcelona fez 5 a 1 no Shaktar, jogaram para dizer a todo mundo que vieram para disputar o título. Só uma tragédia os tira da semifinal, um contra o outro. Promessa de confrontos maravilhosos!

Já a Inter decretou sua tragédia por antecipação.


Léo terá muitas explicações a dar

No final de semana passado, defendi o treinador Leonardo. Afinal, sofrer a pressão que sofreu, com os protestos dos milanistas que o chamaram de Judas, além de levar um gol antes de um minuto de jogo, num clássico que definia o campeonato, relativizam o baque psicológico que Léo e o seu time tiveram.

Isto posto, com a cabeça mais fria, era hora de ver o que não poderia ser repetido e quais as alterações necessárias.

Por exemplo, o zagueiro Chivu teve uma atuação altamente comprometedora, a ponto de ser expulso no Derby. Haviam duas opções no banco para substituí-lo. Ou Cordoba, zagueiro de menor estatura, mas mais experiente e com melhor senso de colocação, ou Materazzi, um pouco mais jovem e mais alto. O titular absoluto Lúcio estava suspenso tanto para o clássico quanto para o jogo de ontem.

Mas não, ele manteve Chivu para este jogo, e mais uma vez o zagueiro comprometeu. Teve uma péssima atuação e foi novamente expulso.

Sem Pazzini, a Inter entrou com Milito ao lado de Eto'o. E Milito justificou a má fase. Fez um gol, mas foi presa fácil para a defesa do Schalke e quando teve outras oportunidades em momentos cruciais do jogo, desperdiçou-as.

Pela esquerda, foi mantido o lento Zanetti, onde poderia ter tentado o japonês Nagatomo. Perdeu Stankovic, machucado, logo no primeiro tempo, o que prejudicou bastante a chegada da Inter ao ataque. Somado a isso, os destaques do time – Sneijder, Eto'o e Maicon – estão muito mal. O lateral brasileiro não dava sequência a uma jogada sequer.

No segundo tempo, o Schalke deu um baile. Colocou o time da Inter na roda, aproveitando-se ainda mais pela expulsão de Chivu.

O resultado foi histórico para o Schalke e vergonhoso para a Inter: 5 a 2 em pleno Giuseppe Meazza.

Destacaram-se pelo time alemão o brasileiro Edu, autor de dois gols, e o espanhol Raul, que marcou seu gol de número 70 na Liga dos Campeões.

Aliás, a dúvida do treinador Ralf Rangnick antes da partida era entre Edu e o peruano Farfán, para atuar ao lado de Raul. Acabou escalando os dois, com Farfán um pouco mais recuado, e foi muito feliz. Os três fizeram um excelente jogo e contribuiram decisivamente para o resultado.

E Leonardo mostrou, no banco da Inter, uma completa incapacidade de intervenção na partida. Demorou a mexer no time, esperando Chivu ser expulso para alterar a defesa, e mexendo no meio campo quando já era goleado.

O placar e, principalmente, a partida são suficientes para colocá-lo em xeque.


Valeu,

Bruno Porpetta

Panela velha é que faz comida boa

No grande clássico do final de semana, Milan e Inter jogavam pela liderança do Calcio, em San Siro (ou Giuseppe Meazza, ao gosto do freguês).

O Milan tinha dois pontos a frente do rival, que vinha em ascenção. Opunha o treinador Leonardo, da Inter, com seu ex-clube. E a torcida rossonera tratou de chamá-lo de Giuda Interista no estádio.

O jogo não deu nem pro começo. Com menos de 1 minuto de partida, Pato abria o placar para o Milan. Daí em diante, a Inter se perdeu e o que se viu foi uma imensa supremacia milanista.

As principais peças da Inter não se encontraram em campo, ao passo que os milanistas fizeram uma partida irrepreensível.

Além de Pato, autor de dois gols (Cassano completou o placar, de pênalti), o destaque fica por conta de Seedorf.

O meia, ex-camisa 10 da seleção holandesa, com 35 anos de idade, travou uma batalha especial com Sneijder, o atual dono da laranja, com 26.





E Seedorf fez uma partida maravilhosa, comandou o meio-campo do Milan e foi fundamental para a vitória por 3 a 0 sobre o arquiinimigo.

Já Leonardo não pode ser crucificado. Escalou um time mais ofensivo, mas não há quem resista a um gol sofrido antes da primeira volta do ponteiro. Poderia ter mexido no time ainda no primeiro tempo, mas pouquíssimos treinadores teriam peito de fazê-lo.

Do lado milanista, vários jogadores fizeram uma ótima partida. Pato, Flamini, Robinho e, quem diria, até Van Bommel, que marcou bem e não matou ninguém, embora já mereça elogios somente pelo último.


Valeu,

Bruno Porpetta

O dia que durou 21 anos, na TV Brasil

Estreia no dia 4 de abril às 22 horas, na TV Brasil, o documentário O dia que durou 21 anos, dirigido por Camilo Tavares.

Será exibido em uma série com três episódios. Os restantes serão exibidos no mesmo horário, dias 5 e 6 de abril.

Vale a pena dar uma conferida na participação estadunidense no golpe militar de 64.

Chega a dar nojo ver a cara-de-pau dos EUA e seus bonecos militares brasileiros.






Valeu,

Bruno Porpetta