Em seu primeiro jogo no Rio de Janeiro, o Flamengo só empatou com o Horizonte-CE em 1 a 1, complicando sua situação na competição.
Quem diria? Até o momento, ele é o "freio" do bonde
Estão ficando evidentes algumas coisas neste time.
A primeira: o Flamengo ainda não tem sequer um time, quiçá um elenco.
Apesar das estrelas no meio-campo, qualquer torcedor que realize operações simples de soma e subtração sabe que o time não tem uma zaga confiável, um lateral-esquerdo que preste e um atacante que seja, efetivamente, uma referência na frente.
Ronaldinho ainda não disse a que veio. Pouco produz na frente, menos ainda no meio. Parece um jogador comum. Não consegue sequer segurar a bola. É presa fácil para os marcadores. Ontem foi apagadíssimo e justamente vaiado pela torcida.
E do ponto de vista do marketing, o Flamengo vai chegando a três meses sem patrocinador master. Ou seja, nem pra isso vem servindo.
O centroavante Wanderley é esforçado, mas não passa disso.
Renato é mais uma experiência infeliz na lateral-esquerda. Não consegue se readaptar a função, a ponto de Rodrigo Alvim ser chamado às pressas para entrar em campo. Impossível saber o que é pior!
Dá pena de Thiago Neves, o único a dar alguma qualidade ao time do Flamengo. Marca bem, acerta passes, chuta a gol, segura a bola, mas não pode jogar sozinho.
Somado a isso, algumas peças que geralmente funcionam, ontem não conseguiram apresentar um grande futebol. Casos de Léo Moura e Willians.
Domingo tem Fla X Flu, e o espírito de ambos é completamente distinto. Uma derrota do Flamengo pode significar o início de uma crise. Embora, no Flamengo, qualquer vento a noroeste possa provocá-la.
Os próximos 7 dias são decisivos para o clima na Gávea, sujeito a raios e trovoadas.
Valeu,
Bruno Porpetta
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Bruno Porpetta