No grande clássico do final de semana, Milan e Inter jogavam pela liderança do Calcio, em San Siro (ou Giuseppe Meazza, ao gosto do freguês).
O Milan tinha dois pontos a frente do rival, que vinha em ascenção. Opunha o treinador Leonardo, da Inter, com seu ex-clube. E a torcida rossonera tratou de chamá-lo de Giuda Interista no estádio.
O jogo não deu nem pro começo. Com menos de 1 minuto de partida, Pato abria o placar para o Milan. Daí em diante, a Inter se perdeu e o que se viu foi uma imensa supremacia milanista.
As principais peças da Inter não se encontraram em campo, ao passo que os milanistas fizeram uma partida irrepreensível.
Além de Pato, autor de dois gols (Cassano completou o placar, de pênalti), o destaque fica por conta de Seedorf.
O meia, ex-camisa 10 da seleção holandesa, com 35 anos de idade, travou uma batalha especial com Sneijder, o atual dono da laranja, com 26.
E Seedorf fez uma partida maravilhosa, comandou o meio-campo do Milan e foi fundamental para a vitória por 3 a 0 sobre o arquiinimigo.
Já Leonardo não pode ser crucificado. Escalou um time mais ofensivo, mas não há quem resista a um gol sofrido antes da primeira volta do ponteiro. Poderia ter mexido no time ainda no primeiro tempo, mas pouquíssimos treinadores teriam peito de fazê-lo.
Do lado milanista, vários jogadores fizeram uma ótima partida. Pato, Flamini, Robinho e, quem diria, até Van Bommel, que marcou bem e não matou ninguém, embora já mereça elogios somente pelo último.
Valeu,
Bruno Porpetta
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