quarta-feira, 23 de abril de 2014

Pagando minhas dívidas

Os nossos assuntos pendentes do último período - ou pelo menos, uma parte deles - pretendo quitar nest post.

Acabaram os estaduais. Graças a Deus!

Não é aceitável que o país da Copa dê tamanho mau exemplo. Sabe quando algo está totalmente equivocado? Então, os estaduais estão nesta situação.



Começou o Brasileiro. Quando?

Todo mundo sabe quando começou o Brasileirão, mas ainda é muito cedo para apontar prováveis campeões. Pode-se apostar, sim, nos candidatos às vagas na Libertadores, mas para o título ainda podem sofrer uma série de variáveis que podem comprometer um grande time a disputá-lo.

É o Cruzeiro, o Galo e o Grêmio na Libertadores, três dos "favoritos" ao título, podendo roubar preciosos pontos durante o Brasileirão.

Neste ponto de vista, São Paulo e Fluminense partem com alguma vantagem. A Copa do Brasil não demanda tanto do time como a Libertadores.

De qualquer forma, todos estes são concorrentes fortes às vagas na Libertadores.

Aliás, não tem caô! O Fred deve ser o centroavante da seleção!

Isto não nos garante o título, mas nesta posição não existe ninguém em melhores condições.

Falando em seleção, a ideia de extinguir uma vaga na lateral-esquerda para abrir outra no meio-campo me agrada muito. O Daniel Alves joga nas duas laterais, e Felipão possui opções de jogadores na cozinha da seleção que podem improvisar na lateral.

Outra discussão para a qual ainda não havia dado pitaco é sobre a guerra de hashtags no twitter - #nãovaiterCopa ou #vaiterCopa - que, para mim, é uma grande bobagem.

Primeiro, porque vai ter Copa. O que não pode é não ter manifestações, todos os dias da Copa, inclusive.

Nem é necessário quebrar nada, mas a precaução dos bancos em colocar proteções aos vidros deve ser preservada, ou seja, o povo deve continuar ameaçando aos bancos, porque eles merecem.

Não só os bancos, diga-se de passagem.

Mas voltando à existência da Copa, vai ter porque o povo quer que tenha, e não temos tempo hábil para convencê-lo do contrário.

Portanto, a turma do #vaiterCopa também está falando ao vazio. Enquanto Amarildos, Douglas, e outros tantos anônimos continuam sendo mortos pela Polícia Militar, restringir-se a uma defesa eleitoral de governo X oposição é o tipo de coisa que não ajuda nada.

Por maiores antipatias que nutro pelo PSTU, mesmo com bons amigos por lá, desta vez eles me parecem bastante sensatos ao não comprar a ideia do #nãovaiterCopa.

Algo entre o #naCopavaiterluta ou o #Copaparaquem? me parece mais apropriado.

Afinal de contas, além do deleite de espectadores de TV sobre o futebol, quem mais ganha com esta história toda são uma meia dúzia de altos dirigentes da FIFA, além de um ou outro governador.

Se vou torcer pela seleção? Óbvio que sim!

Aquele rapaz chamado Neymar estará empunhando uma camisa que já pertenceu ao Zico, ao Pelé, ao Rivaldo... e é por ela que eu torço.

Embora também tenha minhas predileções internacionais, como a Espanha - terra da minha família - e a Argentina - terra do maior gênio gringo que vi jogar na vida.

Pode por aí o Japão também, que mesmo não tenha condição alguma de ganhar a Copa, quando vai bem comprova a teoria de que Zico conseguiu ensinar até japoneses a jogar bola. Se quisesse, mudava a Terra de lugar, inclusive.

A última que me ocorreu foi a declaração "anti-PT" do Adilson Batista, treinador do Vasco. Mesmo que eu tenha saído do PT, a última coisa que me passa pela cabeça é que o partido seja o responsável pela desgraça que é o calendário brasileiro no futebol. Aliás, isso só passa na cabeça de um conservador, e os conservadores parece que tem se especializado em falar as piores bobagens possíveis.

Se faltou falar de alguma coisa, podem me cobrar. Assim que der eu dou um retorno.


Valeu,

Bruno Porpetta

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Quem faria esse gol?

Na vitória por 2 a 0 do Atlético de Madrid sobre o Getafe, que o mantém na liderança do Campeonato Espanhol, à frente dos poderosos Real Madrid e Barcelona, o ex-brasileiro Diego Costa passou por uma situação, no mínimo, constrangedora.

Pênalti marcado para o Atlético, Diego Costa se prepara para a cobrança e...


... perdeu o pênalti!

Você acertaria?


Valeu,

Bruno Porpetta

domingo, 13 de abril de 2014

Na minha terra, seria roubo

O Flamengo, após uma traumática eliminação na Libertadores, sagrou-se campeão carioca pela 33ª vez. Mais uma delas sobre o Vasco, que não vence uma decisão contra os rubro-negros desde o fatídico gol de Cocada, na final de 88.

Não vou discutir a justiça do resultado, porque ele de fato foi justo! O Vasco jogou muito menos do que precisava para vencer o jogo. Se teve mais presença no ataque e mais posse de bola, era óbvio. Quem precisava da vitória era o Vasco.



Foi justo, mas foi roubado.

O campeonato acabou no mesmo nível que teve durante os últimos meses. Público mixuruca, nível técnico mixuruca, arbitragem mixuruca. Ou seja, teve o fim que mereceu!

Como nasci em Santos, terra do clube mais do que acostumado a ser roubado em decisões, não tenho dúvida alguma que o Vasco foi roubado.

Entretanto, já não moro mais lá há tanto tempo...

E assim a sina se perpetua...


Valeu,

Bruno Porpetta

terça-feira, 8 de abril de 2014

Pausa para idolatria

Enquanto escrevo, o Atlético-PR decide sua vida na Libertadores, a 3600 metros acima do nível do mar, contra o The Strongest (ainda se fosse o mais fraco...), e Adriano começa a partida.

É inegável que possuo uma admiração singular pelo Imperador. Cria da Gávea, ganhou o mundo, voltou e me deu um Brasileiro de presente. Como posso não amá-lo?



Exemplo da mais genuína tradição de craques do Brasil. Temperamental (palavra usada para evitar o "maluco"), habilidoso, de origem pobre.

Mesmo que suas entrevistas sejam moldadas por cuidadosos assessores de imprensa, suas atitudes fora de campo são dignas de inveja. Ninguém no futebol atual é tão autêntico quanto Adriano. Ele é favelado, e é na favela que ele se encontra.

A propósito, Adriano foi decisivo para um reencontro da torcida do Flamengo com sua própria origem. Na favela! Toda a chamada "molambada" cantando a favela.

Quem diz que a favela é um problema na vida de Adriano o faz por ódio de classe. O problema na vida de Adriano é, na verdade, a Barra da Tijuca!

Adriano ficou rico! E assim, atraiu todo tipo de gente em torno de si. Inclusive playboys da Barra, um mundo ao qual ele não pertence. Mas esta necessidade de pertencimento é que detona o Adriano.

Muita gente não acredita, mas se Adriano quer voltar a ser um jogador de futebol profissional, tem plenas condições para tal. Indo à favela. Sem ela, Adriano não é nada.

Torço pelo dia em que o nome de Adriano esteja entre os destaques do Campeonato Brasileiro. Quem sabe já em 2014?


Valeu,

Bruno Porpetta