domingo, 17 de abril de 2011

Barcelona X Real Madrid: minissérie em quatro capítulos (1º capítulo)

Neste sábado, iniciou-se uma série de quatro jogos entre Barcelona e Real Madrid em menos de 20 dias.

O primeiro, sem nenhum demérito ao Campeonato Espanhol, era o que valia menos.

Afinal, o Barça já está com oito pontos de vantagem sobre o Real faltando, a partir de agora, seis rodadas para o término. Uma mão já está na taça e o percurso até o final é mais tranquilo para o azul-grená da Catalunha.



O bicho vai pegar!


No primeiro capítulo desta minissérie, empate em 1 a 1, no Santiago Bernabeu, casa merengue.

O primeiro tempo foi bem movimentado, com leve superioridade madridista, apesar de boas chances criadas pelo Barça. Destaque para duas bolas salvas em cima da linha por Adriano, lateral-esquerdo do time azul-grená e um pênalti não assinalado em David Villa, cometido por Casillas.

Tá, você pode dizer que o Barça terminou o primeiro tempo com 69% de posse de bola, contra 31% do Real. Mas este índice está abaixo da média para o Barcelona, e neste caso, compromete o jogo do time catalão.

O Barcelona é um time que joga com a bola em seus pés, pois tem deficiências defensivas. Puyol retornava hoje depois de três meses de afastamento, e não estava em suas melhores condições físicas e técnicas. E as opções restantes não são satisfatórias.

O Real conseguiu, mesmo com uma atuação pífia de Benzema, ser mais perigoso em alguns momentos e tomar um pouco a bola pra si.

Já no segundo tempo, não houve tempo para muitas análises. Logo aos seis minutos, após um giro de corpo de Villa, o zagueiro Albiol deu uma gravata no atacante de Tuilla e o derrubou dentro da área. Desta vez, o árbitro não vacilou e apontou o braço para a marca da cal. É pênalti! E cartão vermelho para o beque.

O gênio Messi, que parece possuir uma estatística por rodada, desta vez marcou seu primeiro gol sobre um time dirigido por José Mourinho. Cobrança no meio da meta, do jeito certo para uma perna pesada em dia de decisão, Barça 1 a 0.

Daí em diante, o jogo foi um saco! Um marasmo! Os treinadores fizeram substituições mais para poupar atletas diante de um campeonato resolvido do que para alterar o quadro do jogo.

Isso durou 30 minutos. Aos 36, o árbitro resolveu dar uma agitadinha no clássico. Marcou um pênalti duvidoso de Daniel Alves em Marcelo. E se marcou, em sendo um carrinho por trás, devia ter mostrado cartão, que significaria de qualquer modo a expulsão do bom baiano.

Pronto! Cristiano Ronaldo ajeita a bola, o cabelo, dá uma olhada no telão do estádio pra ver se ficou bom, faz pose de superherói, corre pra bola, desloca o goleiro, estufa a rede e corre pro abraço.

E não é que o juiz conseguiu? O jogo, de repente, voltou a ter graça, os times voltaram a jogar, aquela meia dúzia que pegou no sono nas arquibancadas acordou e o Messi, estranhamente, parecia estar forçando o cartão amarelo para não jogar a final da Copa do Rei*, justo contra o Real.

O referido jogo é o segundo capítulo desta história. Na quarta-feira, em Valencia. Depois mais dois, pela semifinal da Liga dos Campeões, sendo o primeiro em Madrid e o segundo no Camp Nou, em Barcelona.

Seguiremos assistindo, maravilhados, o que hoje é o maior clássico do mundo.


Valeu,

Bruno Porpetta

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Bruno Porpetta