segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O Rio de Janeiro continua lindo

Na rodada Rio-São Paulo do Campeonato Brasileiro, onde se enfrentaram Fluminense X Santos (em Volta Redonda), São Paulo X Flamengo (no Morumbi) e Vasco X Corinthians (em São Januário), os cariocas se deram melhor.

São 450 km de muita rivalidade


No primeiro, onde o Tricolor das Laranjeiras, em busca da afirmação na luta pelo título, enfrentava o Santos, que ainda mantinha alguma esperança em fazer parte do grupo da frente.

Os jogos de sábado costumam ser os mais chatos. Não sei se tem um sapo enterrado no horário, mas geralmente são jogos modorrentos, que curam insônias ou empurram as pessoas para outras opções de divertimento muito mais proveitosas.

Este, absolutamente, não foi o caso. Flu e Santos fizeram um excelente jogo, com cinco gols. Mas como cinco não é divisível por dois, alguém tinha que levar vantagem. E foi o Tricolor, que aos 50 minutos do segundo tempo, levou.

O Santos, praticamente despede-se de qualquer possibilidade de ir ao Japão com o troféu do Brasileirão na bagagem. Já o Fluminense, tem todo o direito de pensar no bicampeonato (em sequência, ok?).

Para o domingo, dia internacional dos grandes clássicos, onde o almoço deixa de ser uma refeição e apenas é um esquenta pro jogo, estavam reservados dois confrontos históricos.

Domingão: dia de assar a carne pra ver o jogo


Duas monstruosas rivalidades estaduais alvoroçadas. Rubro-negros e vascaínos, no Rio de Janeiro, com um olho no seu time e o outro secando o rival. Em São Paulo, a mesma coisa entre corinthianos e sãopaulinos.

Em São Januário, além do ponto final do 473, Vasco e Corinthians davam ares de final de campeonato para o jogo. Ali disputava-se a liderança da competição. Vantagem para os cruzmaltinos, que com o empate permanecem na ponta, mas com um gostinho amargo de perder pontos em casa para um adversário direto.

Entre eles, nada muda. O que talvez não estivesse "programado", era o Flamengo resolver voltar definitivamente à briga pelo título.

Em dia de festa no Morumbi, com mais de 60 mil convidados, para receber novamente o Fabuloso no comando de ataque tricolor, o Flamengo comeu o bolo, bebeu a cerveja e saiu rindo no final.



Com uma atuação, se longe de brilhante, ao menos inteligente, organizada e, principalmente, tão matemática quanto as que lhe garantiram uma grande invencibilidade na primeira metade do ano, o Flamengo saiu de lá com uma vitória incontestável, contra um São Paulo pouco ousado e bastante nervoso.

O jovem time do São Paulo, nitidamente, sentiu o peso do jogo. Luis Fabiano recebeu pouquíssimas bolas, e não fosse Dagoberto voltando para buscar jogo e construir os lances de ataque, não sairia de toques laterais.

Se tinha alguém que parecia só querer atrapalhar, além da chuva, foi o árbitro Fabrício Neves Correa.

Fraco é o adjetivo mais benevolente que se pode aplicar. Apesar das corretas expulsões de Lucas e Willians, foi um tal de jogador apitando o jogo que ele deveria, de forma digna, dividir seu ordenado com todos eles. Isso para não falar nas inúmeras inversões de faltas e o pavor de tirar mais um vermelho do bolso, em lance onde Dagoberto poderia até ser preso.

No fim das contas, a rodada consolidou seis times na briga pelo título. Apesar da derrota botafoguense diante do Atlético-GO, tá todo mundo embolado. A distância entre o Vasco, líder com 50 pontos, e o Flamengo, sexto lugar, é de seis pontos, com 33 em disputa.

Todo mundo tá no bolo


Tudo está em aberto, e agora se inicia o momento agudo da competição, onde quem chegar com maior poder de decisão, leva a taça.


Valeu,

Bruno Porpetta

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Bruno Porpetta