segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Éramos seis?

Com a derrota - acachapante, diga-se de passagem - diante do Atlético-GO, por 3 a 0, no Serra Dourada, o São Paulo saiu da zona de classificação para a Libertadores e, quem sabe, da disputa pelo título.

Embora o campeonato esteja tão maluco, que é difícil entender as mudanças constantes na tabela, e o São Paulo, agora cambaleando, pode ressurgir.

Há quem considere até o Inter como candidato ao título. Visto que o Flamengo tirou uma diferença ainda maior que o tricolor paulista e o colorado possuem hoje.

Mas é preciso também considerar outras questões. Se faltam oito rodadas, pode-se aplicar tanto o "ainda" como o "apenas". Se julgarmos pela curva de desempenho, São Paulo perde força na disputa, e o Inter ganha.

Ficariam duas nuances a ser avaliadas.

A primeira, se Luis Fabiano vai, finalmente, se acertar na equipe. Até o momento, não dá pra dizer que ele fez partidas ruins, mas não fez gols. A torcida, ou os treinadores que passaram por lá, contavam com ele para resolver este problema, o que ainda não aconteceu.

Tudo o que ele (e toda a torcida) quer é, ao menos, um golzinho


O papel fundamental do Fabuloso era, em um time bastante jovem, ser uma referência para a equipe. Além dele, Rivaldo poderia cumprir este papel, mas nenhum treinador o põe pra jogar. Numa fase decisiva, experiência pode contar bastante.

Em segundo lugar, as últimas partidas de D'Alessandro foram animadoras para a torcida colorada. Gols e assistências que ajudaram o time a ter uma boa sequência no campeonato e, por consequência, entrar definitivamente na rota da Libertadores. O título, embora ainda esteja mais distante, mas já pode ser visto no horizonte.

D'Alessandro pode ser decisivo, ou não


Mas o D'Ale é, não de hoje, um excelente jogador muito irregular. Hoje, arrebenta. Amanhã, nunca se sabe. Diante da centralidade do argentino no jogo do Inter, não dá pra se arriscar muitos palpites.

As diferenças de seis e sete pontos, respectivamente, do líder Corinthians. Faltam ainda oito rodadas, ou seja, 24 pontos em disputa, o que torna possível qualquer previsão.

Ambos dependem de tropeços dos cinco primeiros. O problema é que, faltando apenas oito rodadas, os tropeços tendem a ser cada vez mais raros. Eu disse, tendem!

Resumindo a ópera, a pergunta que fica é: restam "ainda" ou "apenas" oito rodadas?

A disputa do título é entre os cinco primeiros? Ou ainda teremos surpresas?


Valeu,

Bruno Porpetta

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Bruno Porpetta