Falcão já coloca o seu boné em risco
Imagine se, no seu emprego, o chefe junta toda a turma para dizer que não tem condições de realizar um bom trabalho com aquelas pessoas.
Seria uma bomba e magoaria todo mundo. Ninguém mais se sentiria motivado a continuar trabalhando no local, ou pelo menos, com aquele f... d... p..., como seria conhecido pelos corredores.
Tomando por este aspecto, as declarações de Falcão sobre a equipe do Internacional, são de uma estupidez incomum.
Mas e os jogadores? O que acharam de saber que, com aquele grupo, não teriam condições de chegar ao título brasileiro?
Em coletiva, Tinga compreendeu o chefe. Mas disse que, no futebol, os times são bons ou ruins para a imprensa e a torcida a depender dos resultados dentro de campo.
A direção do Inter, ou seja, os chefes do chefe, discordam. Dizem eles que o clube tem totais condições de vencer o Brasileirão.
Os jornalistas já derrubaram Falcão, e tornam uma simples, porém contundente, declaração de Falcão na gota d'água que faltava para um time que não vence as competições mais importantes.
O treinador não retira nada do que disse. E nem deve retirar mesmo! Até por uma questão de coerência própria, e qualquer recuo seria um sinal de fumaça. E onde tem fumaça...
Agora, se observarmos bem o histórico desta base montada há algum tempo no time, o que ele ganhou?
Há dois anos, pelo menos, que o Inter entra no Campeonato Brasileiro e na Libertadores como um dos grandes favoritos ao título. E ao final de toda temporada, discute-se a decepção que o time provocou.
Diante disso, fica a pergunta: Falcão está falando algum absurdo?
O papel diz que sim.
Com D'Alessandro, Guiñazu, Leandro Damião, Bolatti, Rafael Sobis e outros, o Inter fatalmente será apontado como favorito em qualquer campeonato.
Mas papel não joga! E, na prática, o time foi dando, ao longo do tempo, razão às palavras de Falcão.
E o treinador, tenham certeza, está louco para estar equivocado. Mas parece não estar.
Valeu,
Bruno Porpetta
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Bruno Porpetta