O título chega a ser óbvio!
Marcos é, sem dúvida alguma, o maior ídolo da torcida do Palmeiras em atividade e já se encontra entre os maiores da história do clube.
Não só pelo fato de nunca ter jogado em outro clube, de ser torcedor declarado do Palmeiras, de ter defendido pênaltis importantíssimos e ser o grande goleiro que, ainda, é.
Mas o santo milagreiro alviverde é, principalmente, a voz do torcedor dentro de campo.
Se o sonho de 11 a cada 10 torcedores era jogar pelo seu clube do coração, Marcos o realizou.
Nunca teve papas na língua. Já criticou todo mundo, e foi criticado por isso. Mas fez o que todo torcedor faria se estivesse em campo.
Suas entrevistas são fonte permanente de notícias. Com toda a simplicidade de um "caipira" de Oriente, no interior de São Paulo, Marcos expõe aquilo que pensa. Para o bem, ou para o mal.
Foi decisivo na Libertadores de 1999. Falhou no gol do Manchester United, pelo Mundial de Clubes do mesmo ano. Respondeu à altura na Copa do Mundo de 2002, com atuações exuberantes.
Hoje, contra o Avaí, Marcos foi chamado para uma "homenagem", em seu último ano como jogador profissional.
Quando vencia por 4 a 0, sobre o Avaí, o árbitro marcou um pênalti para o Palmeiras. A torcida e vários jogadores do Palmeiras convocaram Marcos para a cobrança. E ele não foi!
Após o jogo, declarou não querer desrespeitar o adversário, nem o goleiro Aleks, em início de carreira.
E, mais uma vez, Marcão faz a diferença. Ele não está nem aí para o seu próprio ego, sim para o Palmeiras.
São cada vez mais raras pessoas assim. E não falo somente de jogadores.
Por essas e outras, Marcos não é somente um herói da torcida palmeirense, mas de todo o futebol brasileiro.
Valeu,
Bruno Porpetta
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