O gol de Zé Eduardo, logo aos dois minutos de jogo, praticamente selou a sorte do confronto.
Não! Você não está lendo mal! Gol de Zé Eduardo mesmo! Depois de 15 jogos sem marcar.
Quem diria, hein? Gol de Zé Love para abrir o placar.
Toda a empolgação da torcida do Cerro Porteño, que lotou o General Pablo Rojas, esfriou. O time deveria agora marcar três gols sobre um Santos que vem levando, no máximo, um por jogo, desde a chegada de Muricy.
Após o gol, o Santos conseguiu a tranquilidade necessária pra jogar e matar o adversário. Daí ficou fácil!
Mais fácil ainda quando, aos 27 minutos, Pedro Benítez foi atrasar uma bola de cabeça para o goleiro Barreto e este, de forma ridícula, espalma para dentro. Merecidamente, Barreto levou a autoria do gol contra. Feião!
Em jogada de escanteio, aos 31, o Cerro diminuiu, com Cesar Benítez, de cabeça. E absolutamente livre!
Mas o espaço aberto no meio com a entrada de Lucero no lugar de Burgos custou caro ao time paraguaio. Aos 46, em arrancada isolada de Arouca e passe bem dado para Neymar, que cortou o zagueiro e bateu no contrapé do goleiro. Santos 3 a 1 e fatura liquidada!
Veio o segundo tempo, e o Santos quis tornar emocionante o que, até aquele momento, estava uma baba.
O time recuou demais, pelo conforto do placar, e chamou o Cerro a permanecer no seu campo por toda a segunda etapa.
Tudo bem que, àquela altura, o Cerro precisava de quatro gols para ir à final, mas não ter alguma saída para o jogo e simplesmente defender o resultado era um risco muito grande. E se levasse um gol logo?
E levou! Aos 15 minutos, Lucero diminuiu para 3 a 2, e o Cerro passou a morar no campo de ataque.
O goleiro Rafael, que vem em boa jornada desde o jogo contra o América do México, começou a aparecer com grandes defesas.
No campo de ataque o Santos só aparecia com Neymar, mais uma vez decisivo. De resto, era bola na área do Peixe o tempo todo.
Eis que o empate chegou! Fabbro, em lindo chute de fora da área, igualou o placar, aos 36 minutos. O Santos ainda podia levar mais um gol para se classificar.
Pouco depois, uma falta na entrada da área para o Santos. E, neste exato momento, Muricy é atingido por um troço esquisito que parecia um pirocóptero. Tudo bem que deve ter doído, mas que foi providencial, diante do panorama do jogo, isso foi!
Alguns minutos depois, finalmente a cobrança de falta para Neymar. Na trave! Daí o Cerro voltou a morar no ataque.
Aos 48 minutos, os paraguais carimbaram o travessão de Rafael, o que poderia complicar o jogo. Mas não havia tempo pra mais nada!
No fim das contas, pior mesmo foi a expulsão de Edu Dracena, que o tira do primeiro jogo da final, ao apagar das luzes.
O que podia ser uma grande vitória, tornou-se um empate justo e útil. Podia ter sido mais tranquilo, mas o importante é que foi!
O Santos está novamente em uma final de Libertadores. E aguarda o resultado de hoje, do jogo entre Vélez Sarsfield e Peñarol, na Argentina.
Valeu,
Bruno Porpetta
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Bruno Porpetta