terça-feira, 5 de agosto de 2014

Vergonha própria e alheia

A tendência mais provável é que, diante da péssima repercussão que a votação imediata do Proforte pode ter, ela ocorrerá após as eleições. Mais um sinal de que as eleições são só um ponto da curva e a nossa participação não pode se restringir ao simples ato de votar.

Vejam só quem são os nossos dirigentes!



O dentista que preside o Botafogo afirmou em um programa de TV que deixou de pagar impostos por oito meses contando com a votação do Proforte. Em qualquer lugar sério, sairia algemado dos estúdios. Pelo contrário, ele vai à Brasília ameaçar tirar o time de campo caso não seja atendido por um pacotão de bondades do governo.

O Flamengo deve até as calças. A simples ideia de pagar 900 mil reais por mês a Robinho merecia desprezo, mas a atual diretoria ressuscita as múmias da política rubro-negra que, a todo tempo, adoram colocar notinhas na imprensa com todo tipo de especulação.

As eleições no Vasco seriam cômicas, se não fossem trágicas. Entre mortos, clones e sócios subsidiados por algumas chapas, todo mundo pode votar! Para piorar, o risco do retorno de um dos nomes mais funestos da história do futebol é iminente.

A esquisita relação entre o Fluminense e a patrocinadora daria um livro. Ninguém sabe mais onde terminam os sócios e começam os médicos credenciados. Tampouco sabe o que sobraria caso os médicos metessem o pé.

Resumindo, esta turma de dirigentes que foi à Brasília passar o chapéu é lamentável, asquerosa, retrógrada. São uns vendilhões da nossa paixão pelo futebol. Se estivéssemos no Irã, levariam quatro bilhões de chibatadas, uma para cada real devido ao povo brasileiro. Ninguém se salva!


Longe de ser exclusividade do futebol, o presidente do COB diz que a Baía de Guanabara está limpa. Que tal um mergulho?


Valeu,

Bruno Porpetta

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Bruno Porpetta