A tendência mais provável é que,
diante da péssima repercussão que a votação imediata do Proforte pode ter, ela
ocorrerá após as eleições. Mais um sinal de que as eleições são só um ponto da
curva e a nossa participação não pode se restringir ao simples ato de votar.
Vejam só quem são os nossos dirigentes!
O dentista que preside o Botafogo
afirmou em um programa de TV que deixou de pagar impostos por oito meses
contando com a votação do Proforte. Em qualquer lugar sério, sairia algemado
dos estúdios. Pelo contrário, ele vai à Brasília ameaçar tirar o time de campo
caso não seja atendido por um pacotão de bondades do governo.
O Flamengo deve até as calças. A
simples ideia de pagar 900 mil reais por mês a Robinho merecia desprezo, mas a
atual diretoria ressuscita as múmias da política rubro-negra que, a todo tempo,
adoram colocar notinhas na imprensa com todo tipo de especulação.
As eleições no Vasco seriam
cômicas, se não fossem trágicas. Entre mortos, clones e sócios subsidiados por
algumas chapas, todo mundo pode votar! Para piorar, o risco do retorno de um
dos nomes mais funestos da história do futebol é iminente.
A esquisita relação entre o
Fluminense e a patrocinadora daria um livro. Ninguém sabe mais onde terminam os
sócios e começam os médicos credenciados. Tampouco sabe o que sobraria caso os
médicos metessem o pé.
Resumindo, esta turma de
dirigentes que foi à Brasília passar o chapéu é lamentável, asquerosa,
retrógrada. São uns vendilhões da nossa paixão pelo futebol. Se estivéssemos no
Irã, levariam quatro bilhões de chibatadas, uma para cada real devido ao povo
brasileiro. Ninguém se salva!
Longe de ser exclusividade do
futebol, o presidente do COB diz que a Baía de Guanabara está limpa. Que tal um
mergulho?
Valeu,
Bruno Porpetta
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será moderado e pode não ser incluído nas seguintes hipóteses:
1 - Anônimo
2 - Ofensivo
3 - Homofóbico
4 - Machista
5 - Sexista
6 - Racista
Valeu,
Bruno Porpetta