Não faz muito tempo, vascaínos
criticavam muito Adilson Batista. Ao mesmo tempo, o treinador Cristóvão Borges
era motivo de orgulho para os tricolores.
O primeiro, tropeçava na Série B.
A ponto de outras torcidas pensarem na absurda hipótese de queda para a C. O segundo, tinha o time de maior índice de
acerto de passes e, até então, o futebol mais bonito do Brasileirão.
De repente, as bombas eleitorais
no Vasco começam a cair. Suspeita de compra de votos, eleitores mortos aptos a
votar e nomes que podiam votar duas vezes. A eleição está na justiça,
inclusive. E o Vasco, dentro de campo, vai reagindo e subindo na tabela.
No Fluminense, a hecatômbica
derrota para o América-RN. Os cinco gols sofridos, sendo quatro só no segundo
tempo. Uma virada histórica e uma eliminação terrível. Depois, ainda teve o
clássico com o Botafogo. Mais uma derrota.
Adilson Batista, por um lado,
gosta de um time bem fechado na defesa. Aposta nas bolas em Douglas – que vem
sendo decisivo – para a distribuição do jogo. O meia é o termômetro do time. Vai
bem, o time joga. Quando não...
Cristóvão continua o mesmo. Faz
um belo trabalho, mas é pressionado pelas más atuações recentes do time. Pouco
se fala sobre as razões da queda de produção.
Está se tornando pública a
discussão sobre premiações da equipe. A patrocinadora está fechando a torneira e
o debate, obviamente, se acalora. Alguns jogadores importantes estão em
processo de renovação de contrato, como Cavalieri e Carlinhos. São bons dados para
se encontrar uma razão para a queda do time em campo.
É bom que se diga, os jogadores estão
cobertos de razão.
Portanto, é bom que se valorize
os méritos de Adilson no Vasco, como blindar a equipe daquilo tudo. Por outro
lado, é fundamental manter Cristóvão com liberdade para montar o time. Com ou
sem Fred.
Valeu,
Bruno Porpetta
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Bruno Porpetta