sábado, 12 de julho de 2014

Uma final do tamanho da Copa

A Copa no Brasil foi maravilhosa. A melhor que eu vi na minha vida (acompanho Copas do Mundo desde 86).

Ao contrário do que se pensava, os aeroportos funcionaram bem, os estrangeiros foram muito bem tratados e falam muito bem do país lá fora, além de desbaratar a quadrilha internacional que vendia ingressos no mercado paralelo e tinha "ligações" com a própria FIFA. Ou seja, os caras comandam o esquema oficial e oficioso de ingressos.



Não devemos esquecer também daquilo que não deu certo. Das violações aos direitos humanos, das remoções indecentes de famílias de suas casas, da privatização do espaço público, da subserviência às tais exigências da FIFA. Aliás, quem deve ser banida do futebol é a entidade que morde muito mais que o Suárez.

É bom que tiremos esse tempo pós-Copa para acertarmos as contas de tudo que não prestou. Sem os devaneios da tucanalha, obviamente.

Mas, do ponto de vista esportivo, a final da Copa entre Alemanha e Argentina é do tamanho do que foi a competição. Com nível técnico bastante superior a outras edições, a final opõe o time mais organizado e de alta qualidade da Alemanha, com o time mais raçudo e aplicado, que conta com o maior craque do mundo, da Argentina.

O que eu acho?

Acho que dá Alemanha. Ao menos, ela chega como favorita. Mas final, sabe como é, não dá pra prever muita coisa. É um jogo só, e qualquer coisa pode acontecer.

Por quem eu vou torcer?

A despeito dos debates que tenho visto sobre as razões para se torcer por um por outro, eu não tenho motivo nenhum. Vou torcer pela Argentina porque eu quero.

Mas não vou negar, tenho alguma idolatria por Maradona. Alguma? Toda, quis dizer.


Valeu,

Bruno Porpetta

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Bruno Porpetta