Enganou-se quem pensou que o
Flamengo fosse a Alemanha, por conta da cor da camisa. O Flamengo é o retrato
do futebol brasileiro, no pior sentido.
Enquanto a CBF tira onda com a
nossa cara ao trazer o ex(???)-empresário Gilmar Rinaldi, para ser o cara que “mudará”
o nosso futebol, e Dunga, pra abandonar a ideia de família e recolocar as
crianças no colégio interno, o Flamengo é o lanterna do Brasileirão.
Aliás, campeonato difícil de
assistir depois dos jogos da Copa. É evidente que o futebol brasileiro carece
de uma nova direção. Esta turma de Marin e Del Nero deve sair imediatamente.
A diretoria rubro-negra, que
parecia um sopro de novidade, se perdeu em suas escolhas. Sucumbiu à política
interna do Flamengo e hoje alimenta monstros que colocaram o clube na situação
em que se encontra.
A goleada sofrida para o
Internacional, embora esteja bem abaixo tecnicamente, foi um novo Brasil X
Alemanha para os rubro-negros. No entanto, desta vez, o Flamengo era o Brasil.
Um bando em campo, uma cratera no
meio-campo para o Inter passear, corredores enormes atrás dos laterais e outra
goleada. Não chegou aos 7 porque o Inter não chega a ser uma Alemanha, embora
tenha feito um excelente jogo para os padrões do nosso campeonato.
Ney Franco teve um mês inteiro
para organizar esta bagunça. Não importam as razões, ele não conseguiu. O
elenco do Flamengo é o quarto mais caro do Brasil.
Em crise, a diretoria não sabe o
que fazer. Os antigos caciques do clube se agitam. As organizadas perdem a
cabeça e fazem mais bobagens. Mudanças são necessárias e não podem ser como as
da CBF, que não mudam nada.
O Flamengo tem tempo, pode subir
na tabela, mas não pode apenas se fiar na camisa e na torcida. Um bom começo é
baixar o preço dos ingressos ao nível do espetáculo, que não vale nem um galo.
Valeu,
Bruno Porpetta
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Bruno Porpetta