Edmundo Alves de Souza Neto encerrou sua carreira, jogando pelo clube do coração, no dia mais triste de sua história. Naquele 7 de dezembro de 2008, após a derrota do Vasco por 2 a 0, contra o Vitória, em São Januário, o Animal deixava os gramados.
Um fim melancólico para quem amava o Vasco e não tinha nenhuma vergonha em deixar isso bem claro.
Quem, no alto do desespero, assume a camisa de goleiro contra o Cruzeiro, no ano do rebaixamento? Quem perde pênalti propositalmente, jogando pelo Cruzeiro, em São Januário, sendo demitido no dia seguinte? Quem esculacha o maior rival e faz dancinha após o terceiro gol no clássico, aliás, um golaço?
Dentre outros exemplos, Edmundo é um grande ídolo do Vasco e não merecia um final de carreira daqueles.
Eis que o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, convidou-o para um jogo de despedida, no dia 28, em São Januário, contra o Barcelona de Guayaquil, o mesmo adversário da final da Libertadores de 1998, na qual o clube se tornou campeão.
Nada mais justo com Edmundo, nada mais inteligente por parte do Vasco.
O Animal (apelido dado pelo gênio do rádio, Osmar Santos) merece esta homenagem!
O Palmeiras, clube onde Edmundo também foi idolatrado, também se habilita?
Valeu,
Bruno Porpetta
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