O clássico das multidões. Esta é a definição do confronto
entre as duas maiores torcidas do país: Flamengo e Corinthians.
Ou seja, o povo brasileiro está condenado a assistir velhos
fantasmas do futebol brasileiro. Ingressos caros e os erros de arbitragem – do
árbitro da Copa, diga-se de passagem.
Após uma sequência de vitórias rubro-negras, vieram as duas
derrotas e o jogo contra o alvinegro paulistano deveria ser a redenção do
Flamengo. Ao mesmo tempo em que o Corinthians vinha de uma sequência positiva,
com um time melhor que o do Flamengo e sem problemas para o jogo.
Com os preços praticados nos tempos da lanterna, haveriam
pelo menos 50 mil pessoas no Maracanã. Haviam 32 mil, o que não é um público
ruim, pelo contrário. Mas poderia ter mais gente ali.
Gente que veria mais uma atuação vergonhosa da arbitragem. O
árbitro Sandro Meira Ricci prejudicou, mais que o Corinthians, o jogo.
O gol do Flamengo estava – duas vezes – impedido e o pênalti
não existiu. É necessário adotar, logo de cara, estas duas premissas. Ainda
assim a vitória do Flamengo não foi injusta, jogou mais que os paulistas.
Além do mais, o Flamengo também foi prejudicado pela
arbitragem. Por um lado, pelo impedimento dado a um jogador que estava no campo
de defesa e sairia na cara do gol. Por outro, porque os erros contra o
Corinthians tiram um pouco do brilho da vitória, mesmo justa.
O Flamengo dominou o adversário, correu riscos maiores
apenas no início do segundo tempo, com o vacilo da defesa que deixou Luciano na
cara do gol. A partida de Everton foi sublime. O Corinthians fez muito pouco
para quem quer ir à Libertadores.
Ambos os fantasmas empurram o verdadeiro torcedor brasileiro
para o sofá. Pagar muito por um “espetáculo” desses é de doer na alma, mas
especialmente no bolso.
Valeu,
Bruno Porpetta
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