segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Um museu de grandes novidades

O futebol brasileiro, carente de uma profunda renovação de conceitos e de novos personagens, precisou levar sete gols da Alemanha para que, ao menos, estas necessidades se tornassem visíveis.

Mas de que adianta ter visibilidade se nossos dirigentes são praticamente cegos? A pouca visão por parte de quem comanda o nosso futebol acaba provocando revolta em vários torcedores, mas não só. Algumas coisas são dignas de risos.



A grande “novidade” no Vasco é a contratação de Joel Santana para o comando técnico do time. Não basta caminhar na contramão do que se espera no nosso futebol, tem que ser uma anedota.

O futebol do Rio, há muito tempo, recorre ao Papai Joel para salvar times em crise. Como Joel é um bom malandro, querido por todas as torcidas, acaba descendo pela goela. Mas o que justifica o retorno de Joel ao futebol carioca, do ponto de vista tático, ou dos métodos de treinamento?

Os problemas do Vasco não se resolvem com frases de efeito ou expressões em inglês. O clube precisa definir quem responde pelo futebol. Não pode ser atribuição do Rodrigo Caetano, que deve ir ao mercado para cumprir as diretrizes do comando do clube, que não existe.

Sem isso, até o Guardiola estaria fadado a ser demitido em algum momento.

É impressionante como ainda dão ouvidos ao Roberto Dinamite, responsável direto pela bagunça que tomou conta do clube. Não à toa, sua reeleição foi descartada.

Este tipo de dirigente infesta o futebol brasileiro. Destes que só enxergam até a próxima rodada e tomam decisões baseadas no vento da opinião pública.

Por essas e outras, casos como o de Maicon na seleção são tratados dessa forma esdrúxula. Ninguém fala nada, nem deixa ninguém falar.


O futebol brasileiro continua com uma mentalidade tacanha. Enquanto você lia este artigo, mais um gol da Alemanha.


Valeu,

Bruno Porpetta

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Bruno Porpetta