O futebol brasileiro, carente de
uma profunda renovação de conceitos e de novos personagens, precisou levar sete
gols da Alemanha para que, ao menos, estas necessidades se tornassem visíveis.
Mas de que adianta ter
visibilidade se nossos dirigentes são praticamente cegos? A pouca visão por
parte de quem comanda o nosso futebol acaba provocando revolta em vários
torcedores, mas não só. Algumas coisas são dignas de risos.
A grande “novidade” no Vasco é a
contratação de Joel Santana para o comando técnico do time. Não basta caminhar
na contramão do que se espera no nosso futebol, tem que ser uma anedota.
O futebol do Rio, há muito tempo,
recorre ao Papai Joel para salvar times em crise. Como Joel é um bom malandro,
querido por todas as torcidas, acaba descendo pela goela. Mas o que justifica o
retorno de Joel ao futebol carioca, do ponto de vista tático, ou dos métodos de
treinamento?
Os problemas do Vasco não se
resolvem com frases de efeito ou expressões em inglês. O clube precisa definir
quem responde pelo futebol. Não pode ser atribuição do Rodrigo Caetano, que
deve ir ao mercado para cumprir as diretrizes do comando do clube, que não
existe.
Sem isso, até o Guardiola estaria
fadado a ser demitido em algum momento.
É impressionante como ainda dão
ouvidos ao Roberto Dinamite, responsável direto pela bagunça que tomou conta do
clube. Não à toa, sua reeleição foi descartada.
Este tipo de dirigente infesta o
futebol brasileiro. Destes que só enxergam até a próxima rodada e tomam
decisões baseadas no vento da opinião pública.
Por essas e outras, casos como o
de Maicon na seleção são tratados dessa forma esdrúxula. Ninguém fala nada, nem
deixa ninguém falar.
O futebol brasileiro continua com
uma mentalidade tacanha. Enquanto você lia este artigo, mais um gol da
Alemanha.
Valeu,
Bruno Porpetta
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