terça-feira, 26 de junho de 2012
Falando no Velho Mundo
As semifinais da Euro são, até certo ponto, óbvias.
Espanha e Alemanha já eram favoritos desde a Copa. O tempo passou, eles entraram na competição assim e continuam do mesmo jeito. É a final, na cabeça de nove a cada 10 seres humanos.
Embora a trajetória de ambas na competição seja uma simbiose entre elas mesmas. A Espanha com chucrute, e a Alemanha com paella.
A Itália, que chegou à Euro debaixo de mais um escândalo de manipulação de resultados em seu campeonato nacional, veio do mesmo jeito de sempre. Empatou dois jogos, e quando todo mundo achou que ela estava virtualmente eliminada, ela realmente se classificou.
A Azzurra só está derrotada quando está morta, e quando isto não acontece, ela vive. E como vive!
E Portugal? O que justifica a presença de Portugal entre as quatro melhores da Euro?
São duas as respostas. A primeira, é a camisa de Portugal, que no âmbito da Europa pesa bastante. A segunda, e fundamental, é Cristiano Ronaldo.
Ele conduziu Portugal até aqui, e seu apetite parece querer levá-la mais longe.
Sinceramente, ainda não coloco Portugal no patamar de favorita ao título. Mas ando dando tanta bola fora ultimamente que, por precaução, prefiro não apertar o botão verde pra confirmar.
Valeu,
Bruno Porpetta
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Bruno Porpetta