quinta-feira, 12 de abril de 2012

As traquinagens do Boca

Se há um clube no mundo que merece sempre, no mínimo, muito respeito, este clube é o Boca Juniors.

O mito criado em torno das participações do Boca na Libertadores não é fruto de uma abstração. Concretamente, o Boca Juniors se impõe sobre todas as suas próprias dificuldades, as supera e cresce.

Para nós, brasileiros, em especial, o Boca é, na verdade, um prato indigesto.





Palmeiras, Santos, Grêmio, entre outros, são vítimas do mito.

Em todas as ocasiões, as vítimas estão melhores. Com mais time, melhor campanha, moral em alta... Seja lá qual for a condição que as diferencia, colocando-as em um patamar superior ao Boca, o time de La Bombonera surpreende.

O último foi o favoritíssimo Fluminense, diante de um Boca sem seu único jogador de expressão, Juan Roman Riquelme. Para o mundo, Riquelme. Para o Boca, simplesmente Roman.

Da mesma forma de sempre, sabendo se defender e, principalmente, definindo o jogo em poucos lances, o mediano time do Boca derrotou o excelente time do Fluminense dentro do Engenhão.

Assim como fez com o Palmeiras, o Santos, o Grêmio...

O Boca, tradicionalmente, cresce junto com a competição. Começa cambaleante e, de repente, põe a camisa pra jogar. Por várias vezes, desta forma, acabou campeão.

Se o time de hoje tem condições para vencer a Libertadores? Creio que não. Mas sempre dão mais trabalho do que se possa supor.

O Fluminense provou que a afirmação acima começa a se tornar verdadeira nesta Libertadores.


Valeu,

Bruno Porpetta

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Bruno Porpetta