sábado, 14 de janeiro de 2012

O papel ridículo de Cabral Filho

Hoje pela manhã, o governo do estado do Rio, juntamente à Prefeitura, organizou um "abraço" simbólico ao Maracanã. O motivo? Mudanças na tabela da Copa, garantindo que a seleção brasileira jogue, ao menos, mais uma vez na cidade do Rio de Janeiro, visto que isto, nos moldes atuais da tabela, só acontecerá se o Brasil chegar à grande final.

Manifestação semelhante foi organizada pelo Comitê Popular da Copa, contra a privatização do estádio, proposta pelo mesmo governo.

Ou seja, até criatividade lhes falta.

O Maraca é nosso! Não queremos outro X no Rio!


Diante das condições de mobilização que o governo do estado possui, podemos dizer que foi um grande fiasco. Centenas de pessoas clamando por mais um jogo da seleção, em um estádio cuja pretensão é entregá-lo à iniciativa privada.

Pensemos. Quais as prioridades dos governos estadual e municipal, com relação à Copa e Olimpíadas, até então?

Melhorias no sistema de transporte, cujo projeto ainda integra pouco a cidade ao Centro, acompanhadas de remoções criminosas que, além de viabilizar os projetos, ainda limpam a área para a especulação imobiliária. Esta, privada, claro!

"Revitalizações" de áreas "degradadas" na cidade (leia-se, elitização de áreas mais pobres), como a região portuária. Lá, estão se engendrando vários empreendimentos, igualmente privados.

Agora, mais um jogo da seleção no estádio que se pretende privatizar!

Quer ser feliz? Abra uma empresa, concorra em licitações e, grátis, você ganha uma mãe chamada governo de presente.

Os caras são eleitos por milhões, e trabalham por meia dúzia! A mesma meia dúzia de sempre...

Teve gente que levou muito a sério aquela música da Xuxa, que dizia: "Marquei um X, um X no seu coração..."

E sai dilapidando o patrimônio público, marcando X em tudo.

Que se dane a seleção! Quero meu Maraca público, oras!

Nós temos esse direito.


Valeu,

Bruno Porpetta

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Bruno Porpetta