O leitor já deve estar cansado de
ler sobre o Botafogo nesta coluna. Entendo, mas é necessário.
A “margarida” que atende pelo
nome de Maurício Assumpção, presidente desta instituição centenária e que
transformou o cargo no maior exemplo de funcionário fantasma do país, resolveu
aparecer.
Chamou uma coletiva de imprensa
e, no que deveria ser um pedido de desculpas aos torcedores do clube por
tamanha incompetência, demitiu quatro referências técnicas do elenco alvinegro.
Sheik, Bolívar, Julio César e
Edílson foram dispensados por razões “técnicas” pelo sujeito. Segundo ele, o
desempenho deles em campo está aquém do quanto falam fora dele.
Cá entre nós, imagina se o seu
patrão deixa de te pagar por meses. O que você faria? Que motivação encontraria
para trabalhar?
A resposta para a primeira
pergunta é simples. Greve! Nada menos do que isso para lidar com caloteiros.
Para a segunda, seria muito difícil trabalhar com disposição.
Esta situação no Botafogo se
repete desde o ano passado, onde esses heróis que lá jogam conseguiram
recolocar o clube na Libertadores da América. O time vem sendo desmontado pouco
a pouco, ainda assim os caras jogam e, às vezes, conseguem resultados
improváveis.
Com cada vez menos jogadores no
elenco, é natural que o time fique pior e flerte com o rebaixamento mais do que
qualquer outro objetivo. Além disso, quem fica não recebe.
O eclíptico presidente coloca o
Botafogo ainda mais entre os favoritos a uma vaga na série B. É um desrespeito
com os torcedores e com o próprio elenco, que tinha nos quatro demitidos vozes
mais ativas contra os desmandos do sumido.
Quem é o
próximo na lista de dispensas? O Jefferson?
A torcida do Botafogo ora pelas
almas de Garrincha e Nilton Santos, desejando que o próximo a receber o bilhete
azul seja o próprio Assumpção.
Valeu,
Bruno Porpetta
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