Os amigos de Aécio que dirigem o
futebol brasileiro não se cansam de tirar uma onda com a nossa cara. Só podem
ser humoristas, brincalhões, piadistas de mão cheia.
Não faz muito tempo, fomos
humilhados dentro de casa com uma vergonhosa goleada por 7 a 1 aplicada pela
Alemanha em plena capital mineira. Por muito menos do que isso, o goleiro
Barbosa foi crucificado por 64 anos. Cada gol da Alemanha serviu para redimir o
goleiro da Copa de 50.
Pois bem. Terminada a Copa de
2014, a CBF – tal como um vira-latas cheio de pulgas e carente de atenção –
solicitou à Federação Alemã datas para uma “revanche”. Aliás, nem isso a CBF
faz. Uma empresa chamada Pitch é a responsável por marcar os amistosos da
seleção, em uma escandalosa terceirização de tarefas.
A Alemanha negou, pois já tem
ocupadas todas as datas FIFA em 2015. O Brasil, ainda não. Nestas datas, o
campeonato alemão vai parar para que seus jogadores disputem os amistosos por
suas seleções. No Brasil, não.
Essa excrescência provoca
situações bizarras como as do atacante Diego Tardelli e do goleiro Jefferson,
que jogaram na terça em Cingapura contra o Japão.
O primeiro esteve em campo na
quarta-feira em BH e, graças à classificação do Galo às semifinais da Copa do
Brasil, se tornou herói. Já o segundo, deveria estar em campo na quinta, no
Pacaembu. Não jogou e virou vilão para dirigentes e comissão técnica do
Botafogo. Ambos vinham de 26 horas de vôo.
É inegável que o Brasil jogou bem
contra a Argentina e que Neymar arrasou o Japão, como se fosse ele próprio uma
bomba atômica. Daí a sermos “mais respeitados do que nunca”, como disse Marin,
não é só um exagero. É um escárnio!
Parece que combinam tudo antes.
Marin lança uma piada dessas, vem o Del Nero e emenda dizendo que os alemães “não
querem enfrentar o Brasil”.
É pra rir?
Valeu,
Bruno Porpetta
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