Você, leitor, torcedor, curioso, ou perdido por aqui, deve estar se perguntando: "Ele não falará nada das finais dos estaduais?"
Muito pouco, lhes digo.
Tanto quanto a emocionante festa que jogadores e comissões técnicas de Santos e Fluminense fizeram no campo. Do tamanho do que se tornaram os estaduais.
Foi-se o tempo em que um título estadual era uma glória.
Hoje, é uma etapa para um torneio mais importante, ou mesmo um consolo para um fracasso em uma destas competições.
A cara fechada de Muricy, no Morumbi, ou a protocolar troca de camisas no Engenhão, diz mais do que qualquer outra coisa.
Abelão está mais preocupado agora com Fred e Deco, ambos lesionados para a batalha contra o Boca, pela Libertadores.
Para não dizer que os estaduais não valem nada, eles valem sim para o Bahia, que não ganhava nada há dez anos, para o Santa Cruz, que está retornando ao futebol brasileiro depois de amargar até uma Série D, para o Avaí, que acabou de ser rebaixado no Brasileiro, e para outros tantos que só tem no estadual alguma chance de, minimamente, aparecer no Fantástico.
Pergunte ao Dorival Júnior se ele trocaria o título gaúcho de hoje por um mísero golzinho na última quarta-feira, contra o Fluminense, pela Libertadores. Ele diria "Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim, Sílvio"!
Os estaduais hoje são o fiel retrato da depressão provocada pela ausência de zelo com o nosso futebol, por parte da CBF.
Em protesto, não vai ter nem foto, ok?
Valeu,
Bruno Porpetta
Caro Porpetta, para o Bahia o Estadual foi só uma obrigação, nossos voos serão maiores e vamos cutucar e muito os do Sul...
ResponderExcluirCoé, Porpetta, tem um baiano aí todo saliente dizendo que vai cutucar e muito! lá embaixo... deixa não!
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