Definidas as semifinais da Libertadores, depois de quartas-de-final alucinantes.
Duas decisões por pênaltis, duas eliminações nos últimos minutos, quatro jogos dramáticos!
Começou com o calvário tricolor. Depois de derrota em La Bombonera por 1 a 0, para o imortal Boca Juniors, o Fluminense veio resolvido a virar o placar do confronto, e teve um primeiro tempo exemplar neste aspecto.
Na modesta opinião deste blogueiro, foi aí que a classificação se foi. O Fluminense teve, na primeira etapa, chances suficientes para matar o confronto, com dois ou três gols, mas não o fez. Com apenas o gol de Carleto, viu o Boca Juniors crescer na segunda etapa e, por mais que o time do Boca não seja lá essas coisas, a camisa joga por si.
E aos 45 minutos do segundo tempo, em um vacilo da zaga tricolor, Santiago "El Tanque" Silva empatou o jogo, fez um afago em Thiago Neves, e partiu para o abraço redentor da classificação.
Logo após, o confronto brasileiro das quartas. Corinthians e Vasco, depois de um 0 a 0 modorrento e enlameado em São Januário, jogavam no Pacaembu suas próprias vidas.
O Vasco pela paz para Cristóvão Borges, o Corinthians pelo retorno às semifinais da competição depois de 12 anos.
Nada mais importa neste jogo, a não ser o gol e o quase gol.
Um jogo cuja marcação se sobrepôs aos atacantes, exceção feita aos dois lances.
Primeiro, Diego Souza perde (só) o gol da classificação. Sem ninguém a sua frente, só ele e o goleiro (que não era nenhum Yashin), mas deu o goleiro.
Por mais que Cássio diga que fez uma grande defesa (e foi), Diego Souza perdeu aquele gol. E foi decisivo!
Quase ao apagar das luzes, aos 42 do segundo tempo, Paulinho fez de cabeça, após cobrança de escanteio, o gol da classificação corinthiana. Bem ao estilo que gosta a Fiel torcida, de forma sofrida.
Na quinta-feira, foi o dia dos pênaltis.
Universidad de Chile e Libertad, do Paraguai, vinham de empate no país dos filhos de Lugo por 1 a 1. Quando se pensava que La U trucidaria os paraguaios em casa, nada disso. Um novo empate, pelo mesmo placar, levou a partida aos pênaltis. Por 5 a 3, o time chileno levou a melhor e enfrenta o Boca.
Daí veio o Santos contra o Vélez Sarsfield, na Vila Belmiro.
Após derrota por 1 a 0 na Argentina, mostrando ao Santos que um time aplicado e com qualidade pode parar a máquina alvinegra, em especial a Neymar, o Peixe precisava reverter o placar na Vila.
Enfrentando a mesma aplicação por parte do Vélez, o Santos precisou de paciência para vazar o gol de Barovero, e depois Montoya, após a expulsão do titular.
Só conseguiu aos 32 minutos do segundo tempo, com Allan Kardec, e mais nada. Acabou por se classificar nos pênaltis, por 4 a 2, e pega o Corinthians.
As semifinais reúnem dois gigantes campeões da Libertadores, e dois que buscam a primeira glória.
De um lado, Boca Junior (cinco títulos) contra Universidad de Chile. De outro, o superclássico paulista, Santos (três títulos) contra o Corinthians.
Promete! E como...
Valeu,
Bruno Porpetta
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Bruno Porpetta