Foram duas eliminações precoces, que renderam 28 dias sem um jogo sequer do Flamengo.
Tempo suficiente para, no caso específico, não somente se preparar física, técnica e taticamente, mas principalmente corrigir os erros toscos que se arrastaram por quatro meses.
A república de ninguém que se tornou o Flamengo iniciou o Brasileirão exatamente do jeito que entrou em "férias". Uma diretoria que não paga, um craque de ocasião encostado no canto esquerdo do ataque, um treinador cheio de desculpas razoáveis e não param de surgir novos problemas.
O Flamengo, não satisfeito em dar más notícias aos seus torcedores, produz fatos absolutamente humilhantes, aviltantes, degradantes ou, simplesmente, ridículos.
Este patético e pitoresco chilique de Assis, na loja de produtos oficiais do Flamengo em sua sede, evidencia toda a ausência de sentido na direção do Flamengo.
A começar pela "cota" de camisas para dirigentes. Aquelas mesmas que você, torcedor e razão da grandeza do Flamengo, paga cerca de 190 reais para adquirir. Eles ganham 25 gratuitamente, entre uma decisão estapafúrdia e outra que tomam em suas grandes cadeiras estofadas, em salas acarpetadas, com ar-condicionado e café fresco o tempo todo.
A mesma camisa que pode ter uma marca de churrascaria estampada, por 2,5 milhões de reais, além de um vale-churrasco no valor de 500 mil reais para o clube. Entenda-se que, você, torcedor, que sua para pagar ingressos (que dirigentes também não pagam) e unicamente ajudar seu clube, não terá direito sequer a uma linguiça.
É óbvio que não se propõe liberar a carne e as camisas para a torcida, mas tais regalias descaradas para dirigentes, ainda mais no momento que vive o time, chegam a ser escandalosas.
Voltando ao time, propriamente dito, também as férias não foram proveitosas. Simplesmente, nada mudou!
O time joga exatamente do mesmo jeito, sendo acuado fora de casa e propiciando espetáculos de descompromisso e preguiça dentro.
As vaias, tanto para o time como para o craque de ocasião, são absolutamente merecidas. Tão merecidas quanto seriam se fossem para Joel e a diretoria do Flamengo.
O que eles fazem com o Flamengo é um esculacho!
E no fim do ano, a ausente presidenta do clube, Patricia Amorim, estará pedindo seu voto. Seja sócio do clube, ou não.
Ela merece?
Valeu,
Bruno Porpetta
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