quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Não teve Mazembe desta vez

O Santos passou, se não com tanta tranquilidade, pelo menos de forma razoavelmente soberana pelo Kashiwa Reysol, o campeão japonês.

Não esteve atrás no placar em nenhum momento, e apesar dos sustos que passou após sofrer o gol de Sakai, soube ampliar o resultado e segurá-lo.

A zebra ficou cabisbaixa



Com mais um golaço de Neymar, o Santos construiu a vitória no primeiro tempo. Borges, em fase iluminada, guardou o seu com bastante inteligência, observando a passagem de Neymar e não fazendo o óbvio, teve personalidade para bater no gol e foi premiado.

Se por um lado, no segundo tempo, o Peixe mostrou deficiências defensivas, levando um gol pelo alto, cujo autor subiu sozinho para cabecear, compensou-as com a criação de lances agudos, que determinaram o terceiro gol, em cobrança de falta de Danilo, cuja curva da bola era praticamente um lindo sorriso.

Ficou evidente que o gol sairia através de Danilo. O lateral-direito teve excelente atuação, foi muito perigoso no ataque, tendo oportunidades claras de marcar.

É bom destacar também a atuação de Ganso. Como quem ainda está retornando, não foi lúdico, foi prático. E diante desta condição de praticidade, foi bem. Deu o passe que achou Neymar para o primeiro gol e participou de outras jogadas perigosas.

Ou seja, se não foi aquela geladeira famosa, ao menos não deixou de ser convincente. Vale tanto para Ganso, como para o Santos.

De Neymar, já tem muita gente falando, e não há nenhuma novidade. Foi decisivo como os craques devem ser.

Não significa que o Santos se iguala em favoritismo ao Barcelona, mas o time catalão vai ter que jogar bola.

Aliás, devemos evitar um possível sentimento de pena do Al Saad (QAT). Deve ser goleado, mas o futebol tem daqueles dias...


Valeu,

Bruno Porpetta

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Bruno Porpetta