Para os entusiastas e pessimistas, amantes do futebol e os que não tão nem aí, para torcedores e manifestantes, começa hoje a Copa do Mundo no Brasil.
Às 17hs (porque cerimônia de abertura é absolutamente irrelevante), vai rolar a bola pela primeira vez no Itaquerão (não Andrés Sanchez, não vou chamar o estádio como você quer, se vira nos naming rights) entre Brasil e Croácia.
Se por um lado, quem vai ao estádio não tem o que temer, por outro quem vai à manifestação deve enfrentar uma repressão tremenda em nome do sossego de quem ganha mais com o evento: os patrocinadores.
Nosso país está alugado temporariamente à FIFA e seus mantenedores, o que provocará a sensação de que tudo está na mais perfeita ordem para quem vê pela televisão. E é esse o intuito.
Um produto como a Copa do Mundo (e a FIFA trata como um produto mesmo) tem que parecer agradável aos olhos de quem o consome, e é com isso que o alto escalão dos cartolas se preocupa.
Se lá na Europa estiverem vendo o jogo no Itaquerão como se vê em Johannesburgo, ou em Berlim, o propósito foi cumprido.
Nosso povo é, quando conveniente, um mero acessório.
Pra além disso, é tudo campanha eleitoral antecipada. Mas como, durante a Copa, sou mais torcedor do que militante, a linha será o "que venha o hexa e dane-se a FIFA".
Valeu,
Bruno Porpetta
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será moderado e pode não ser incluído nas seguintes hipóteses:
1 - Anônimo
2 - Ofensivo
3 - Homofóbico
4 - Machista
5 - Sexista
6 - Racista
Valeu,
Bruno Porpetta