quinta-feira, 12 de junho de 2014

Chegou a hora!

Para os entusiastas e pessimistas, amantes do futebol e os que não tão nem aí, para torcedores e manifestantes, começa hoje a Copa do Mundo no Brasil.

Às 17hs (porque cerimônia de abertura é absolutamente irrelevante), vai rolar a bola pela primeira vez no Itaquerão (não Andrés Sanchez, não vou chamar o estádio como você quer, se vira nos naming rights) entre Brasil e Croácia.



Se por um lado, quem vai ao estádio não tem o que temer, por outro quem vai à manifestação deve enfrentar uma repressão tremenda em nome do sossego de quem ganha mais com o evento: os patrocinadores.

Nosso país está alugado temporariamente à FIFA e seus mantenedores, o que provocará a sensação de que tudo está na mais perfeita ordem para quem vê pela televisão. E é esse o intuito.

Um produto como a Copa do Mundo (e a FIFA trata como um produto mesmo) tem que parecer agradável aos olhos de quem o consome, e é com isso que o alto escalão dos cartolas se preocupa.

Se lá na Europa estiverem vendo o jogo no Itaquerão como se vê em Johannesburgo, ou em Berlim, o propósito foi cumprido.

Nosso povo é, quando conveniente, um mero acessório.

Pra além disso, é tudo campanha eleitoral antecipada. Mas como, durante a Copa, sou mais torcedor do que militante, a linha será o "que venha o hexa e dane-se a FIFA".


Valeu,

Bruno Porpetta

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Bruno Porpetta