Após as semifinais da Liga dos Campeões da Europa, o mundo só fala de uma coisa: da Alemanha!
Porque os times alemães estão entre os melhores do mundo, porque a torcida alemã está entre as que mais cantam e comparecem a estádios no mundo, porque o método e organização alemães são os mais impressionantes do mundo... ou seja, o mundo inteiro quer ser alemão!
De repente, a promissora seleção da Alemanha virou favoritíssima ao título mundial em 2014, dentro do ex-solo sagrado do Maracanã.
É bom lembrar que a Alemanha - da Copa de 94 até 2002 - tinha times fracos, envelhecidos... típicos de uma entressafra de talentos, pela qual nós, brasileiros, estamos atravessando neste momento.
Aí passamos a olhar para a Alemanha como um modelo a ser seguido, sem sequer prestar atenção no que ocorreu durante a década perdida da seleção tricampeã do mundo com o futebol mais matemático do planeta.
A Alemanha recorreu, neste período, a estratégia das naturalizações. Importava jogadores de países europeus, africanos e, inclusive, o Brasil.
Quem não se lembra de Paulo Rink? Aqui, um eterno jogador do Atlético-PR bem mediano. Lá, selecionável!
Quem não se lembra do ataque alemão em 2002? Miroslav Klose e Lucas Podolski, ambos poloneses.
Ou do ganês Gerald Asamoah? O primeiro negro a integrar o escrete da Alemanha hitleriana.
Sempre é bom ir devagar com o andor. Porque, sabe-se, o santo é de barro.
Para nós, um país que se recusa terminantemente a sequer aceitar treinadores estrangeiros, lidaríamos bem com um jogador naturalizado em nossa seleção?
Fica a temática para discussão...
Valeu,
Bruno Porpetta
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Bruno Porpetta