domingo, 26 de maio de 2013

Enfim, um craque!

Ao craque, não basta fazer bons jogos, marcar belos gols ou, em termos atuais, receber altos salários.

Craque tem que decidir jogos importantes!

O que divide craques de bons jogadores é exatamente esta característica. Na hora do pega-pa-capá, o craque vai lá e resolve!



Arjen Robben sempre foi tido como um grande jogador. Com uma capacidade incomum de driblar para os dois lados, confundia os zagueiros que, invariavelmente, sofriam com uma jogada única e mortal: caindo pelo lado direito, cortando para dentro e batendo com o pé esquerdo para o gol.

Parece manjado, mas quando você não sabe pra onde o cara vai, fica difícil marcar.

Só tinha um probleminha. Robben sumia em decisões.

Depois de uma boa estada no Chelsea, embora sem ganhar nada além de torneios nacionais, uma passagem discreta pelo Real Madrid, após uma confiança (que se traduzia em dólares) enorme depositada nele, Robben se transferiu para o Bayern de Munique, em 2009.

Tudo bem, ele sofreu com várias lesões na carreira, o que relativiza um pouco a esperança frustrada de Cruyff.

Mas algumas decisões recentes, sem problemas físicos e tudo indo de vento em popa, o colocaram em xeque.

Em 2010, na Copa do Mundo, uma partida apagada diante da Espanha, um vice-campeonato.

Dois anos depois, outra aparição discreta diante do Chelsea, outro vice.

Era para se pensar. Um cara que desaparece em finais, não pode ser um craque!

Para calar a minha boca, e de quem quer que seja, afirmando ao mundo "sim, eu sou um craque!", o Bayern é campeão da Liga dos Campeões da Europa.

Vencendo o Borussia Dortmund, em jogo dificílimo, por 2 a 1, com o gol decisivo marcado aos 44 minutos do segundo tempo, por Arjen Robben.

O que confirma o favoritismo anterior conferido ao Bayern, dá cancha a uma geração de alemães dispostos a vir com tudo para levar a Copa do Mundo no Brasil.

E olha que o Guardiola ainda nem chegou à Bavária...


Valeu,

Bruno Porpetta


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Bruno Porpetta