quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Entrevista com Juca Kfouri - Parte 1
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
O outro lado da casaca ou sobre como assumi o Bonsuça
O jogo do último dia 23/7, contra o Estácio de Sá, o primeiro que assisti no histórico Estádio Leônidas da Silva, foi uma prova de fogo à minha decisão de deixar a quase "obrigação" de torcer pelo time supostamente mais querido do Brasil - epíteto ganho em 1927 numa eleição até hoje impugnada pelo (desde) então vice-campeão Vasco da Gama. Se o Bonsuça perdesse, a pecha de pé-frio para sempre estaria lançada. Não quis saber: deixei a meia em casa e fui, calçando havaianas, só para contrariar.
A explosão da torcida em júbilo com o apito final e a invasão do campo - digo, ocupação democrática - pelos torcedores, o "cheiro de luva" na mão após os sinceros cumprimentos ao goleiro (quem ocupa a posição sabe do que falo) e as lágrimas quase infantis daqueles senhores de cabelos brancos e camisas rubro-anil compuseram finalmente a foto, da qual eu, até então, tinha apenas a legenda - a advertência daquele honrado argentino. E a escolha, até então de consciência, fincou os pés naquele gramado, apesar de irregular, e alcançou o coração.
Ou, se tomarmos uma perspectiva mais, digamos, subjetiva, teremos ao fim que o melhor, sempre, é o seu time. Bom, isto para quem se admira ao ver o esforço humano, ainda que alheio, para levar sem as mãos aquela esfera quase perfeita a passar entre os três paus da meta alheia, fazendo vibrar as cores que ornamentam a bandeira viva composta pelos célebres anônimos que lotam (ou não) as arquibancadas. Parafraseando Chico Buarque, pintei de azul o preto, acompanhando o vermelho de uma cor do Brasil; virei o listrado do peito e nasceu, desse jeito, mais um rubro-anil.
PS: Tulio Maravilha, nós gostamos de você. Copa Rio, 2011, tamo aê!
domingo, 28 de agosto de 2011
CBF urgente, Sócrates Presidente!!!
Sócrates faz mais embaixadinhas que Teixeira!
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Romário, sempre bem posicionado
Transcrevo aqui, o pronunciamento do (cada vez mais) nobre Deputado Federal Romário de Souza Farias (PSB-RJ), sobre o tratamento dispensado pelo poder público, nas cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, às suas populações.
Romário: o único Deputado que marcou mil gols
E não é que o baixinho sempre pode nos surpreender?
Senhor Presidente,
Nobres colegas,
Quem me conhece, quem acompanha minha atuação como parlamentar, sabe que eu, como milhões de brasileiros, estou na torcida para que o país realize da melhor maneira possível a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
É por isso, inclusive, que tenho demonstrado preocupação e cobrado publicamente explicações das autoridades para os atrasos nos preparativos para esses eventos.
Por outro lado, assim como vários colegas da Comissão de Turismo e Desporto, tenho procurado chamar a atenção para a necessidade de que esse processo seja conduzido com absoluta transparência, com espírito cívico, e também para que não deixemos em momento algum de ter em mente o legado desses eventos esportivos, isto é, o que vai ficar para a nossa população depois que o circo for embora.
Por isso, Senhor Presidente, é que venho acompanhando com apreensão as notícias sobre o modo como têm sido realizadas, em alguns casos, as desapropriações para a realização das obras. Há denúncias e queixas sobre falta de transparência, falta de diálogo e de negociação com as comunidades afetadas, no Rio de Janeiro e em diversas capitais.
Há denúncias também de truculência por parte dos agentes públicos.
Isso é inadmissível, Senhor Presidente, e penso que esta Casa precisa apurar essas informações, debater esse tema.
Não podemos nos omitir.
Diante desse quadro, nosso país foi objeto de um estudo das Nações Unidas, e a relatora especial daquela Organização chegou a sugerir que as desapropriações sejam interrompidas até que as autoridades garantam a devida transparência dessas negociações e ações de despejo.
Um dos problemas apontados se refere ao baixo valor das indenizações.
Ora, nós sabemos que o mercado imobiliário está aquecido em todo o Brasil, em especial nas áreas que sediarão essas competições.
Assim, o pagamento de indenizações insuficientes pode resultar em pessoas desabrigadas ou na formação de novas favelas.
Com certeza, não é esse o legado que queremos.
Não queremos que esses eventos signifiquem precarização das condições de vida da nossa população, mas sim o contrário!
Também não podemos admitir, sob qualquer pretexto, que nossos cidadãos sejam surpreendidos por retro-escavadeiras que aparecem de repente para desalojá-los, destruir suas casas, como acontece na Palestina ocupada.
E, como frisou a senhora Raquel Rolnik, relatora da ONU, “Remoções têm que ser chave a chave”. Ou seja, morador só sai quando receber a chave da casa nova.
É assim que tem que ser.
Tenho confiança de que a presidente Dilma deseja que os prazos dos preparativos para a Copa e as Olimpíadas sejam cumpridos, mas não permitirá que isso seja feito atropelando a Lei e os direitos das pessoas, comprometendo o futuro das nossas cidades. Espero que ela cuide desse tema com carinho.
É hora, Senhor Presidente, nobres colegas, de mostrarmos ao mundo que o Brasil realiza eventos extraordinários, sem faltar ao respeito com a sua população.
Era o que tinha a dizer. Muito obrigado.
Valeu,
Bruno Porpetta
domingo, 21 de agosto de 2011
Contornos de decisão... mas calma, Cocada!
sábado, 20 de agosto de 2011
Trotsky não está morto
Força, "Doutor"!
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
O primeiro golaço da Copa 2014
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Pedindo licença, quase desculpas
sábado, 13 de agosto de 2011
Um tiro no pé
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Aos jovens de Londres
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
A derrota não pode ser um ultimato
A demissão de Mano é coisa de quem entende pouco de bola
terça-feira, 9 de agosto de 2011
A torcida que é um pé no "saquê"
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Laranja ou mecânica?
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Os virtuais candidatos
Tite discursa sobre o equilíbrio e a derrotabilidade
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
E o meu erro foi crer...
A pergunta que fica: quem faz mais? Eu ou Cabral?