O presidente da CBF, Marco Polo
Del Nero, não acompanhou a seleção aos Estados Unidos, onde disputará amistosos
e desfalcará times brasileiros no andamento do Brasileirão.
Se viajar, provavelmente não
volta.
Este mesmo sujeito anunciou,
quase ao mesmo tempo, o calendário do futebol brasileiro para 2016 e o possível
fim do horário de 22h nos jogos do campeonato.
Enquanto condena nossos clubes a
passarem quase um mês desfalcados durante as principais competições do país,
faz uma média, em prévio acordo com a emissora que detém os direitos de
transmissão do futebol, com a galera.
O fim desse horário indecente do
futebol no Brasil era uma reivindicação antiga de quem, ao menos, tem o tal do
polegar opositor. A mudança anteciparia em 20 minutos o início das partidas. Às
21h40, ficou melhor para você?
Del Nero não veio do nada, ele é
produto de outros tantos dirigentes de clubes e federações. Como Eurico
Miranda, que acredita na possibilidade de ampliar o número de clubes na Série A
do ano que vem. O Estatuto do Torcedor impede que isso aconteça. Não passa de
galhofa.
Mas curioso mesmo é o caso do
Cruzeiro. O presidente Gilvan vai a público demitir Luxemburgo, após ter
demitido Marcelo Oliveira, que o eliminou da Copa do Brasil, sem confessar
nenhum erro.
Jogou a culpa na imprensa e na
torcida. Dá para levar a sério?
Este sujeito vota na federação,
que vota na CBF. É o começo da cadeia alimentar no futebol brasileiro. Onde um
engole o outro e todos engolem o nosso futebol.
Os nossos dirigentes mantêm
negócios em paraísos fiscais, vivendo no paraíso penal, para ricos, brancos e
bem vestidos, que é o Brasil. Prisão aqui é só para garotos indo à praia,
coincidentemente todos negros e pobres.
Gol da Alemanha.
Valeu,
Bruno Porpetta
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Bruno Porpetta