Aos poucos, os caras que controlam
o futebol brasileiro transformaram o esporte em uma vaca, que lhes deu leite
aos litros por muito tempo. Continua dando, mas a teta dá sinais de que pode
secar.
O Estatuto do Torcedor, dentre os
méritos que possui, um deles é o fim da esculhambação de regulamentos das
competições. Ou seja, um regulamento não muda durante o campeonato, nem para o
do ano seguinte. O que acaba com qualquer chance da tal virada de mesa que pode
salvar o Vasco no fim do ano.
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebon/Agência Brasil
Mas existem coisas que são de
competência exclusiva das entidades que administram o esporte. Leia-se, estão
na mão da CBF e federações estaduais. Aí, você já pode imaginar o resto.
A arbitragem é uma destas tarefas.
Portanto, a culpa de toda essa bagunça no Brasileirão, provocada por uma
bobagem maior que a outra feita pelos apitadores, é da CBF.
Marco Polo Del Nero, que está
exilado em seu próprio país, pois não existe qualquer lugar no mundo que seja o
paraíso penal para ricos como o Brasil, é quem “organiza” essa balbúrdia toda.
Isso para não falar de um que já está preso, outro processado,...
A resistência da CBF em admitir a
profissionalização dos árbitros, o uso da tecnologia e a racionalidade das
escalas provoca a situação do último Fla-Flu, onde o zagueiro Wallace enfia o
braço na bola e o olho despreparado do sujeito não vê. Para não falar dos outros
inúmeros crimes cometidos país afora.
Esta direção do nosso futebol é
responsável pelo desinteresse crescente do público pelo campeonato. Assim como
provocou o desdém pela nossa seleção, alvo de piadas até hoje envolvendo os
números sete e um.
A seleção joga, desfalca os
times, e ninguém vê. Ainda prefere o Brasileirão. Não se sabe até quando.
Valeu,
Bruno Porpetta
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Bruno Porpetta