terça-feira, 8 de setembro de 2015

Nome aos bois

Aos poucos, os caras que controlam o futebol brasileiro transformaram o esporte em uma vaca, que lhes deu leite aos litros por muito tempo. Continua dando, mas a teta dá sinais de que pode secar.

O Estatuto do Torcedor, dentre os méritos que possui, um deles é o fim da esculhambação de regulamentos das competições. Ou seja, um regulamento não muda durante o campeonato, nem para o do ano seguinte. O que acaba com qualquer chance da tal virada de mesa que pode salvar o Vasco no fim do ano.

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebon/Agência Brasil

Mas existem coisas que são de competência exclusiva das entidades que administram o esporte. Leia-se, estão na mão da CBF e federações estaduais. Aí, você já pode imaginar o resto.

A arbitragem é uma destas tarefas. Portanto, a culpa de toda essa bagunça no Brasileirão, provocada por uma bobagem maior que a outra feita pelos apitadores, é da CBF.

Marco Polo Del Nero, que está exilado em seu próprio país, pois não existe qualquer lugar no mundo que seja o paraíso penal para ricos como o Brasil, é quem “organiza” essa balbúrdia toda. Isso para não falar de um que já está preso, outro processado,...

A resistência da CBF em admitir a profissionalização dos árbitros, o uso da tecnologia e a racionalidade das escalas provoca a situação do último Fla-Flu, onde o zagueiro Wallace enfia o braço na bola e o olho despreparado do sujeito não vê. Para não falar dos outros inúmeros crimes cometidos país afora.

Esta direção do nosso futebol é responsável pelo desinteresse crescente do público pelo campeonato. Assim como provocou o desdém pela nossa seleção, alvo de piadas até hoje envolvendo os números sete e um.


A seleção joga, desfalca os times, e ninguém vê. Ainda prefere o Brasileirão. Não se sabe até quando.



Valeu,

Bruno Porpetta

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário será moderado e pode não ser incluído nas seguintes hipóteses:

1 - Anônimo

2 - Ofensivo

3 - Homofóbico

4 - Machista

5 - Sexista

6 - Racista


Valeu,

Bruno Porpetta