quarta-feira, 15 de julho de 2015

Primavera nos dentes

Ronaldinho Gaúcho está de volta ao futebol brasileiro. Agora é jogador do Fluminense, após passagem discreta pelo Querétaro, do México.



O custo para o clube é relativamente alto. O que se coloca em questão, depois de inúmeros casos de descompromisso com a própria carreira, são os benefícios.

Sua passagem pelo Flamengo foi um desastre. Conquistou apenas um Carioca, sem nenhum brilhantismo. Seu melhor momento com a camisa rubro-negra foi em um jogo histórico contra o Santos, na Vila Belmiro.

No Atlético-MG, foi da redenção ao ocaso em curto período. Após se destacar na conquista da Libertadores em 2013, resolveu se dedicar à noite com afinco. Saiu do Galo como ídolo, embora a torcida já não visse a hora disso acontecer.

O OUTRO LADO DA MOEDA

E não é que pode dar certo? Pare e pense.

Do ponto de vista comercial, qualquer solo que Ronaldinho pise é digno de nota no mundo todo. Naquele papo de internacionalização da marca do Flu, é uma tacada de gênio da diretoria. Tão genial quanto o futebol que ele já teve e conquistou fãs em todo o planeta.

Dentro do campo, pode ser o último clube de Ronaldinho. Ele tem 35 anos e pode se motivar a querer encerrar a carreira de forma, no mínimo, digna. Pode ficar alheio ao jogo por 88 minutos, mas se colocar o Fred duas vezes na cara do gol, como ele sabe muito bem fazer, o adversário que se vire para fazer três e vencer o jogo.

Enfim, se por um lado pode desestabilizar um time certinho que, ao contrário de todas as previsões, está nas cabeças do Brasileirão. Por outro, pode motivar ainda mais essa molecada a correr por ele, jogar por ele.


Algo que na cabeça dos garotos era inimaginável fora do videogame, pode resultar em um final de ano feliz nos gramados.


Valeu,

Bruno Porpetta

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário será moderado e pode não ser incluído nas seguintes hipóteses:

1 - Anônimo

2 - Ofensivo

3 - Homofóbico

4 - Machista

5 - Sexista

6 - Racista


Valeu,

Bruno Porpetta