Faça-se a seguinte pergunta. O
que foi pior? Levar 7x1 da Alemanha em uma Copa no Brasil, ou ser eliminado
pela segunda vez consecutiva pelo Paraguai, nas quartas-de-final da Copa
América e nos pênaltis?
Independente da resposta de sua
preferência, uma coisa é certa. O futebol apresentado pela seleção brasileira é
lastimável. Consegue ser, ao mesmo tempo, feio, chato e quase inofensivo.
Para piorar, em qualquer situação
dessas, o time era uma manteiga derretida do ponto de vista emocional. Um chora
e sai correndo alucinadamente pelo campo, outro senta na bola e vira de costas,
mete a mão na bola com os olhos fechados e reclama.
Os dirigentes da CBF, que
controlam essa coisa toda com mão de ferro para não ficar sem o ouro, já deviam
ter sido todos afastados. Eles não têm nem moral, nem competência para gerir o
futebol brasileiro.
Nossos treinadores são meros
batedores de palmas na beira do campo. Treinam seus times à base do “vamos lá”.
E não abrem mão de seus “conceitos”, típicos da idade média do futebol. A
política do pulso firme acumula rotundos fracassos.
MAIS UM POUQUINHO
No entanto, o futebol brasileiro
dá poucos sinais de disposição para mudar. Os clubes são administrados como um
“ratatá” de churrasco, que compra a carne, mas pendura o carvão. Ainda tem as
federações estaduais, que são isso aí que você conhece. E a CBF, onde o
Secretário-Geral é o único a aparecer, porque ainda não foi citado em
investigação nenhuma.
O Brasileirão é tosco. Uma
imensidão de jogos deploráveis, com poucos gols e quase nenhum craque.
Não é difícil imaginar que o
resultado desse entulho dirigindo o nosso futebol seria uma sequência de micos.
A seleção brasileira é a única que nunca deixou de participar de uma Copa do
Mundo. Pelo menos, por enquanto.
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Bruno Porpetta