Ronaldinho Gaúcho está de volta
ao futebol brasileiro. Agora é jogador do Fluminense, após passagem discreta
pelo Querétaro, do México.
O custo para o clube é
relativamente alto. O que se coloca em questão, depois de inúmeros casos de
descompromisso com a própria carreira, são os benefícios.
Sua passagem pelo Flamengo foi um
desastre. Conquistou apenas um Carioca, sem nenhum brilhantismo. Seu melhor
momento com a camisa rubro-negra foi em um jogo histórico contra o Santos, na
Vila Belmiro.
No Atlético-MG, foi da redenção
ao ocaso em curto período. Após se destacar na conquista da Libertadores em
2013, resolveu se dedicar à noite com afinco. Saiu do Galo como ídolo, embora a
torcida já não visse a hora disso acontecer.
O OUTRO LADO DA MOEDA
E não é que pode dar certo? Pare
e pense.
Do ponto de vista comercial,
qualquer solo que Ronaldinho pise é digno de nota no mundo todo. Naquele papo
de internacionalização da marca do Flu, é uma tacada de gênio da diretoria. Tão
genial quanto o futebol que ele já teve e conquistou fãs em todo o planeta.
Dentro do campo, pode ser o
último clube de Ronaldinho. Ele tem 35 anos e pode se motivar a querer encerrar
a carreira de forma, no mínimo, digna. Pode ficar alheio ao jogo por 88
minutos, mas se colocar o Fred duas vezes na cara do gol, como ele sabe muito
bem fazer, o adversário que se vire para fazer três e vencer o jogo.
Enfim, se por um lado pode
desestabilizar um time certinho que, ao contrário de todas as previsões, está
nas cabeças do Brasileirão. Por outro, pode motivar ainda mais essa molecada a
correr por ele, jogar por ele.
Algo que na cabeça dos garotos
era inimaginável fora do videogame, pode resultar em um final de ano feliz nos
gramados.
Valeu,
Bruno Porpetta