quinta-feira, 10 de março de 2011

Adriano: por que sim?

Adriano chegou ao Brasil.

Mais uma vez saindo pela porta dos fundos do futebol europeu, o Imperador Adriano retorna falando em ser novamente feliz jogando futebol, próximo à família e aos amigos.

É um grande jogador, isso é inegável. Alia habilidade, boa técnica, força física, poder de finalização e capacidade de criação. Marcá-lo é uma tarefa inglória para qualquer zagueiro.

Segurar Adriano em campo é difícil, fora dele é mais ainda.



O Imperador está de volta. Pra jogar?


Sempre às voltas com cervejas, traficantes, modelos, delegacias de polícia e Operações Lei Seca. Suas andanças na comunidade de Vila Cruzeiro, onde nasceu e cresceu, são sempre cercadas de confusão.

Na nova ordem do futebol, não tem espaço para o Adriano.

Hoje os clubes são "marcas", estão na pista pra negócio e, muitas vezes, só pra negócio. E nada mais prejudicial à marca que um de seus "produtos" envolvidos frequentemente em escândalos.

Afora a mercantilização do futebol, que é uma realidade e é dentro desse processo que os clubes tem obrigação de pensar suas ações, pensemos nós, cá com nossos botões.

Nós, torcedores, que pagamos por todas as ações de marketing dos clubes e, além disso, amamos os mesmos, e elegemos como ídolos àqueles que, além de mostrarem no campo motivos para isso, se identificam com o clube, com a torcida.

Este é o caso de Adriano com o Flamengo.

Quer melhor estratégia de marketing para um clube que lida com paixões, muito maiores que o consumo, do que gols e títulos?

Tudo bem! É uma contratação de risco. O Adriano de 2009 foi muito bem, o de 2010 não!

Mas o Adriano de 2011 não pode ter as mesmas prerrogativas contratuais que tinha antes.

Tratá-lo como um jogador comum, que se não desempenhar seu melhor futebol em campo sentará no banco como qualquer outro, pode ser um passo para fazê-lo entender que o futebol profissional, a torcida e a imprensa exigem isso dele.

Além de não ficar dando mole pra jornal que gosta de dividir a cidade entre mocinhos do Leblon e bandidos do Alemão.

O restante, é problema dele!


Valeu,

Bruno Porpetta

2 comentários:

  1. Rapaz, eu sei que é polêmico, mas prefiro o Adriano fora do Fla. Esse time que está aí é bom. O último jogo "à vera" dele foi contra o Grêmio, no brasileirão de 2009! Além dos problemas fora de campo, será que no gramado ele vai corresponder? Não sei se vale a pena correr esse risco. Aparentemente, o grupo está feliz. É o bonde do Mengão sem freio! Se o Adriano vier, pode desestabilizar o ambiente. Time que está ganhando se melhora, mas se existe o risco de piorar, mantém o que tem.

    Saudações Rubro Negras!

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  2. Os problemas do Adriano sempre foram fora das 4 linhas. Era querido por tds, fez gols msm atuando mal... Faltava a treino e as vezes ia mal em campo isso, é verdade. Mas isso pq o tratavam com regalias q nem Ronaldinho hj em dia tem. Ficar no banco, não ser selecionado (como fizeram com Drogbinha), multas e clausula de rescisão por indisciplinas e prejuizo ao clube, parece ser suficiente pra pesar a favor a sua volta.

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Valeu,

Bruno Porpetta