terça-feira, 13 de janeiro de 2015

No espocar dos fogos

Virada de ano é tempo de festa. Não podemos, nem devemos nos permitir a outra coisa que não seja a alegria. Os anos já são duros demais para que não tenhamos direito à alegria, ao menos, na virada do ano e no carnaval.

Dos ministérios de Brasília, tivemos algumas notícias boas em meio a uma penca de ruins. Não será fácil aguentar Joaquim Levy, Kátia Abreu e, em especial, para nós que gostamos de esporte, George Hilton.



O esporte no Brasil continua sendo troco na montagem dos ministérios. E olha que vai dar dinheiro pra uma galera com os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016!

Se antes já tínhamos dificuldade em estabelecer uma política inclusiva consistente do esporte na vida do povo brasileiro, agora esta perspectiva parece mais distante.

Resultado: os atletas revivem 2013 e se organizam na crítica a escolha do novo Ministro do Esporte. Ou seja, é preciso levantar o traseiro da poltrona para garantir uma política desportiva séria. Independente do nome que ocupe a pasta.

Veta, Dilma!

A começar pelo veto ao golpe da cartolagem dado ao apagar das luzes do Congresso, incluindo mais uma farra com a nossa cara, com nosso dinheiro. Na prática, liberaram o “calote premiado” no futebol brasileiro.

A vergonhosa manobra que deu 20 anos para que os clubes nos enrolassem, sem nada que impeça o calote, deve cair nas mãos da Presidenta Dilma.

Aparentemente ela deve vetar o artigo colocado sacanamente em uma MP que tratava de aerogeradores, mas não custa dar mais uma cobrada nisso.

No nosso quintal, além do toque de caixa nos Jogos Olímpicos, o sr. Rubens Lopes – comandante do futebol no estado do Rio – impõe multa a quem critique o Campeonato Carioca.


Os tempos parecem sombrios, mas a disposição para resistir a tudo isso e mudar alguma coisa também parece crescer. Que façamos nosso 2015 feliz! 


Valeu,

Bruno Porpetta

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Bruno Porpetta