Virada de ano é tempo de festa.
Não podemos, nem devemos nos permitir a outra coisa que não seja a alegria. Os
anos já são duros demais para que não tenhamos direito à alegria, ao menos, na
virada do ano e no carnaval.
Dos ministérios de Brasília,
tivemos algumas notícias boas em meio a uma penca de ruins. Não será fácil
aguentar Joaquim Levy, Kátia Abreu e, em especial, para nós que gostamos de
esporte, George Hilton.
O esporte no Brasil continua
sendo troco na montagem dos ministérios. E olha que vai dar dinheiro pra uma
galera com os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016!
Se antes já tínhamos dificuldade
em estabelecer uma política inclusiva consistente do esporte na vida do povo
brasileiro, agora esta perspectiva parece mais distante.
Resultado: os atletas revivem
2013 e se organizam na crítica a escolha do novo Ministro do Esporte. Ou seja,
é preciso levantar o traseiro da poltrona para garantir uma política desportiva
séria. Independente do nome que ocupe a pasta.
Veta, Dilma!
A começar pelo veto ao golpe da
cartolagem dado ao apagar das luzes do Congresso, incluindo mais uma farra com
a nossa cara, com nosso dinheiro. Na prática, liberaram o “calote premiado” no
futebol brasileiro.
A vergonhosa manobra que deu 20
anos para que os clubes nos enrolassem, sem nada que impeça o calote, deve cair
nas mãos da Presidenta Dilma.
Aparentemente ela deve vetar o
artigo colocado sacanamente em uma MP que tratava de aerogeradores, mas não
custa dar mais uma cobrada nisso.
No nosso quintal, além do toque
de caixa nos Jogos Olímpicos, o sr. Rubens Lopes – comandante do futebol no
estado do Rio – impõe multa a quem critique o Campeonato Carioca.
Os tempos parecem sombrios, mas a
disposição para resistir a tudo isso e mudar alguma coisa também parece
crescer. Que façamos nosso 2015 feliz!
Valeu,
Bruno Porpetta
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