O Brasil, enquanto colônia
portuguesa, saqueado dos índios de Pindorama, completará neste ano 515 de
idade. Essa história toda começou com Cabral, o primeiro a contar para a
metrópole europeia que existia um “continente” do lado de cá e que trocávamos
qualquer coisa por espelhos.
Não é difícil imaginar que os
indígenas mortos só se encontravam nesta condição porque resistiram e não
queriam espelhos por nada nesta terra. Assim como em 2013 houve, tirando certas
confusões de percurso, um levante dos que resistem nos dias atuais.
O desgaste ao governo Cabral, por
mais que não tenha contribuído decisivamente em uma mudança mais profunda de
valores, foi uma vitória dos que muitas vezes tombaram diante da “colonização”.
Assim como existe no futebol
aquela vitória que não vale nada, o “ganhou, mas não levou”, há também a
derrota que te classifica. Cabral perdeu lá, o atual governo Pezão se elege
quase sem falar em Cabral, mas retornou em 2015.
A nomeação de Marco Antônio
Cabral, filho dele de apenas 23 anos, para a Secretaria de Esportes e Juventude
do Estado do Rio de Janeiro é um triunfo de Cabral. Uma demonstração de força,
uma tiração de onda.
Marco Antônio, o novo secretário,
foi eleito deputado federal pelo PMDB com a campanha mais cara dentre todas.
Foram 6,7 milhões de reais despejados em sua campanha por empresas que
mantiveram, mantém e manterão por mais algum tempo contratos com o governo do
estado do Rio.
Cabralzinho agradece ao apoio e
agora tem em mãos a secretaria decisiva para tocar os negócios dos Jogos
Olímpicos do Rio 2016. A turma do PMDB só não tem o Ministério dos Esportes,
cujo titular é George Hilton, do qual já falamos antes. E não foi bem.
Cabe a nós, que derrubamos Cabral
uma vez, caminhar para derrubá-lo de novo. Agora está em nossas mãos.
Valeu,
Bruno Porpetta
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Bruno Porpetta