quarta-feira, 17 de julho de 2013

Depois de tudo...

O Galo chegou a sua primeira decisão de Libertadores na história depois de matar uns 500 torcedores do coração.



Não bastasse o pênalti defendido por Victor aos 48 do segundo tempo, quando a torcida já chorava a eliminação contra o Tijuana dentro do Independência, veio a "virada" heroica contra o Newell's Old Boys, pelas semifinais.

Dez a cada dez analistas, antes do jogo da volta, davam como certa a eliminação do Atlético-MG. Por um motivo muito simples: pelo próprio histórico na competição.

O Galo é um time que marca muitos gols, mas também leva. E levou em todos os jogos, menos naquele.

Como a dúvida é o preço da pureza e é inútil ter certeza, o Galo contrariou as próprias estatísticas e levou o jogo para os pênaltis.

Cuca fez um troço maluco, mas que fazia todo sentido: tirou Bernard e Tardelli, que alegavam cansaço, para botar Guilherme e Alecsandro.

Ou seja, tirou o jogo de fora da área e botou-o dentro da área. Afinal de contas, ele precisava de gols, não de belas jogadas. Ali foi o abafa do abafa.

Talvez o que mais tenha surpreendido Cuca é que ele esperava um gol de cabeça, dentro da área. Saiu de pé, de fora da área, mas de Guilherme, que ele colocou em campo.

Os gols de pênalti foram marcados pelos dois atacantes que Cuca lançou no segundo tempo, mais a estrela da companhia: o tal de Ronaldinho Gaúcho.

Agora, o baque ficou por conta da impossibilidade de contar com o Horto na grande final.

O jogo foi confirmado pela Conmebol para o Mineirão, a despeito dos pedidos do Atlético e da CBF.

Uma coisa deve ficar clara: o Atlético-MG já passou por, pelo menos, dois times melhores que o Olimpia. Portanto, com a bola no pé, o Galo é favorito.

O problema é que camisa também conta, e neste quesito o Olimpia leva vantagem.

Portanto, depois de tudo o que já passou, para ser campeão é só jogar bola.

Nesta o Galo se garante.


Valeu,

Bruno Porpetta

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Bruno Porpetta