Hoje, o domingo acordou mais triste.
Morreu Washington, a metade do temido ataque do Fluminense na primeira metade da década de 80. O conhecido "Casal 20", formado com Assis.
Campeões cariocas em 1983, em um dos gols mais doloridos da história de cada rubro-negro como eu. Campeões brasileiros em 84. Uma dupla que entrou para a história do Fluminense. E do futebol.
Aí você pode se perguntar: mas quem fez o tal gol não foi o Assis? Sim. O Washington só estava ali na área para plantar a dúvida na cabeça de Raul.
Neste dia, em que o Fluminense celebra a liderança do Brasileirão (ao menos, provisória), perde um de seus artistas.
Afinal, o que faziam Washington e Assis nos gramados senão arte?
Perdemos todos que amamos futebol.
Fica a reverência de um adversário, com todo o respeito.
Valeu,
Bruno Porpetta
domingo, 25 de maio de 2014
sábado, 24 de maio de 2014
Pitacando pelo mundo
Hoje é dia de final da UEFA Champions League!
Aproveito a oportunidade pra dar uns pitacos no que anda rolando no futebol internacional. E digo só internacional, porque nenhum time brasileiro chegou sequer às semifinais da Libertadores, o que não acontecia há 23 anos.
Na Europa, um dérbi vai definir o campeão continental. Real Madrid e Atlético de Madrid decidem a vida na tarde de hoje (para nós, lá é noite) e o time merengue tem amplo favoritismo.
Mesmo que Carlo Ancelotti faça tudo para tirar o peso do favoritismo dos ombros do seu time, não tem como. O Real é favorito porque tem um time melhor, mais caro e, ainda por cima, o Atlético é freguês.
O que pode pesar a favor do Atlético é, justamente, que em um único jogo todos esses fatores se voltem contra o Real. Afinal de contas, o Atlético se defende bem e basta achar um golzinho. Pode ser de Diego Costa, que, se jogar, provará ao mundo a teoria da "Dra. Milagre" da Sérvia e seu gel de placenta de égua.
Por aqui, na América de Bolívar, as semifinais já determinaram uma final inédita e um campeão inédito.
Bolívar (BOL), Nacional (PAR), San Lorenzo (ARG) e Defensor (URU) tem nas mãos a chance de levantar o caneco pela primeira vez e, é bom que se diga, por mole dado pelos brasileiros. Mais uma vez, nossos clubes chegaram à principal competição do continente com status de prováveis campeões, com mais dinheiro, tudo a favor. Só faltou o futebol.
E é este "mísero detalhe" que determina a coisa toda. Inclusive, pode decidir na Europa também, por que não?
Na minha modesta opinião, o San Lorenzo é favorito entre os quatro, mas isso tem sido irrelevante na Libertadores. Os caras ainda tem a torcida do Papa, pra piorar pros outros.
Embora eu prefira o Defensor, pela história bonita contra a ditadura uruguaia.
E na Europa, vou torcer pelo Atlético. Porque eu não gosto do Real mesmo.
Que venha a Copa...
Valeu,
Bruno Porpetta
Aproveito a oportunidade pra dar uns pitacos no que anda rolando no futebol internacional. E digo só internacional, porque nenhum time brasileiro chegou sequer às semifinais da Libertadores, o que não acontecia há 23 anos.
Na Europa, um dérbi vai definir o campeão continental. Real Madrid e Atlético de Madrid decidem a vida na tarde de hoje (para nós, lá é noite) e o time merengue tem amplo favoritismo.
Mesmo que Carlo Ancelotti faça tudo para tirar o peso do favoritismo dos ombros do seu time, não tem como. O Real é favorito porque tem um time melhor, mais caro e, ainda por cima, o Atlético é freguês.
O que pode pesar a favor do Atlético é, justamente, que em um único jogo todos esses fatores se voltem contra o Real. Afinal de contas, o Atlético se defende bem e basta achar um golzinho. Pode ser de Diego Costa, que, se jogar, provará ao mundo a teoria da "Dra. Milagre" da Sérvia e seu gel de placenta de égua.
Por aqui, na América de Bolívar, as semifinais já determinaram uma final inédita e um campeão inédito.
Bolívar (BOL), Nacional (PAR), San Lorenzo (ARG) e Defensor (URU) tem nas mãos a chance de levantar o caneco pela primeira vez e, é bom que se diga, por mole dado pelos brasileiros. Mais uma vez, nossos clubes chegaram à principal competição do continente com status de prováveis campeões, com mais dinheiro, tudo a favor. Só faltou o futebol.
E é este "mísero detalhe" que determina a coisa toda. Inclusive, pode decidir na Europa também, por que não?
Na minha modesta opinião, o San Lorenzo é favorito entre os quatro, mas isso tem sido irrelevante na Libertadores. Os caras ainda tem a torcida do Papa, pra piorar pros outros.
Embora eu prefira o Defensor, pela história bonita contra a ditadura uruguaia.
E na Europa, vou torcer pelo Atlético. Porque eu não gosto do Real mesmo.
Que venha a Copa...
Valeu,
Bruno Porpetta
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Não estamos tão mal assim
Era evidente que a convocação de Felipão não teria grandes polêmicas.
Afinal de contas, não existe mais nenhum Romário a assombrar o sono do treinador. Aliás, este é o grande problema, não há ninguém!
Sabia-se, há quatro anos atrás, que a seleção que iria a Copa teria Neymar, Ganso e mais 21. Pois bem, não temos mais Ganso, que não fez nada por merecer a convocação desde quando entrou às turras com o Santos porque queria ganhar tanto quanto Neymar, sem ter jogado metade do número de jogos que o "moicano" da época jogou.
A período de lesão de Ganso mexeu demais com a cabeça dele. Mas quer saber? Fosse eu o treinador, ele estaria entre os 23.
Não vejo a convocação de Henrique para a zaga como uma bizarrice. Joga menos que o Miranda? Joga! Mas ninguém falava de Miranda até o Atlético de Madrid botar Real e Barcelona no chinelo no campeonato espanhol. Aí veio a cobrança. Justa, diga-se de passagem.
Eu convocaria Miranda! Mas não vejo Henrique como um inútil.
Robinho, seria só pra fazer jus ao álbum mesmo. Não via a menor necessidade em sequer cogitar esta hipótese.
Do restante, é só Neymar e o resto mesmo. Não estamos tão bem servidos assim, a ponto de criar muita polêmica em torno desta convocação.
De qualquer forma, é sempre bom dar uma sapeada por aí, pra ver o que nossos adversários andam aprontando.
Pois bem, hoje vi a convocação da Alemanha para a Copa.
Os caras estão repletos de gente boa no meio-campo. Nenhum gênio, mas muita gente boa.
Em compensação, no ataque a coisa tá escassa. Foram dois pré-convocados no ofício pérfuro-cortante do ataque, e um deles deve cair.
No fim das contas, cabe apenas a Miroslav Klose a tarefa de bater no peito e dizer: sou atacante!
Com zagueiros como os nossos, é possível vencer este duelo.
Mas resumindo, cada seleção está lambendo as próprias feridas por suas carências em determinadas posições. Não estamos sozinhos nessa.
Com isso digo que o Brasil é o maior favorito ao título? Não!
É um dos...
Quando tá todo mundo carente, quem tem um time razoavelmente organizado e um cara genial pra decidir leva alguma vantagem.
É o caso da Argentina, por exemplo...
Valeu,
Bruno Porpetta
Afinal de contas, não existe mais nenhum Romário a assombrar o sono do treinador. Aliás, este é o grande problema, não há ninguém!
Sabia-se, há quatro anos atrás, que a seleção que iria a Copa teria Neymar, Ganso e mais 21. Pois bem, não temos mais Ganso, que não fez nada por merecer a convocação desde quando entrou às turras com o Santos porque queria ganhar tanto quanto Neymar, sem ter jogado metade do número de jogos que o "moicano" da época jogou.
A período de lesão de Ganso mexeu demais com a cabeça dele. Mas quer saber? Fosse eu o treinador, ele estaria entre os 23.
Não vejo a convocação de Henrique para a zaga como uma bizarrice. Joga menos que o Miranda? Joga! Mas ninguém falava de Miranda até o Atlético de Madrid botar Real e Barcelona no chinelo no campeonato espanhol. Aí veio a cobrança. Justa, diga-se de passagem.
Eu convocaria Miranda! Mas não vejo Henrique como um inútil.
Robinho, seria só pra fazer jus ao álbum mesmo. Não via a menor necessidade em sequer cogitar esta hipótese.
Do restante, é só Neymar e o resto mesmo. Não estamos tão bem servidos assim, a ponto de criar muita polêmica em torno desta convocação.
De qualquer forma, é sempre bom dar uma sapeada por aí, pra ver o que nossos adversários andam aprontando.
Pois bem, hoje vi a convocação da Alemanha para a Copa.
Os caras estão repletos de gente boa no meio-campo. Nenhum gênio, mas muita gente boa.
Em compensação, no ataque a coisa tá escassa. Foram dois pré-convocados no ofício pérfuro-cortante do ataque, e um deles deve cair.
No fim das contas, cabe apenas a Miroslav Klose a tarefa de bater no peito e dizer: sou atacante!
Com zagueiros como os nossos, é possível vencer este duelo.
Mas resumindo, cada seleção está lambendo as próprias feridas por suas carências em determinadas posições. Não estamos sozinhos nessa.
Com isso digo que o Brasil é o maior favorito ao título? Não!
É um dos...
Quando tá todo mundo carente, quem tem um time razoavelmente organizado e um cara genial pra decidir leva alguma vantagem.
É o caso da Argentina, por exemplo...
Valeu,
Bruno Porpetta
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