sexta-feira, 9 de maio de 2014

Não estamos tão mal assim

Era evidente que a convocação de Felipão não teria grandes polêmicas.

Afinal de contas, não existe mais nenhum Romário a assombrar o sono do treinador. Aliás, este é o grande problema, não há ninguém!



Sabia-se, há quatro anos atrás, que a seleção que iria a Copa teria Neymar, Ganso e mais 21. Pois bem, não temos mais Ganso, que não fez nada por merecer a convocação desde quando entrou às turras com o Santos porque queria ganhar tanto quanto Neymar, sem ter jogado metade do número de jogos que o "moicano" da época jogou.

A período de lesão de Ganso mexeu demais com a cabeça dele. Mas quer saber? Fosse eu o treinador, ele estaria entre os 23.

Não vejo a convocação de Henrique para a zaga como uma bizarrice. Joga menos que o Miranda? Joga! Mas ninguém falava de Miranda até o Atlético de Madrid botar Real e Barcelona no chinelo no campeonato espanhol. Aí veio a cobrança. Justa, diga-se de passagem.

Eu convocaria Miranda! Mas não vejo Henrique como um inútil.

Robinho, seria só pra fazer jus ao álbum mesmo. Não via a menor necessidade em sequer cogitar esta hipótese.

Do restante, é só Neymar e o resto mesmo. Não estamos tão bem servidos assim, a ponto de criar muita polêmica em torno desta convocação.

De qualquer forma, é sempre bom dar uma sapeada por aí, pra ver o que nossos adversários andam aprontando.

Pois bem, hoje vi a convocação da Alemanha para a Copa.

Os caras estão repletos de gente boa no meio-campo. Nenhum gênio, mas muita gente boa.

Em compensação, no ataque a coisa tá escassa. Foram dois pré-convocados no ofício pérfuro-cortante do ataque, e um deles deve cair.

No fim das contas, cabe apenas a Miroslav Klose a tarefa de bater no peito e dizer: sou atacante!

Com zagueiros como os nossos, é possível vencer este duelo.

Mas resumindo, cada seleção está lambendo as próprias feridas por suas carências em determinadas posições. Não estamos sozinhos nessa.

Com isso digo que o Brasil é o maior favorito ao título? Não!

É um dos...

Quando tá todo mundo carente, quem tem um time razoavelmente organizado e um cara genial pra decidir leva alguma vantagem.

É o caso da Argentina, por exemplo...


Valeu,

Bruno Porpetta

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Bruno Porpetta