Em breve, à venda na Uruguaiana, o piratão do Campeonato Brasileiro 2012.
Não! Não é uma versão para PS3!
É o próprio campeonato!
O Palmeiras conseguiu, junto ao STJD, que a CBF não considerasse os pontos conquistados pelo Inter no jogo de sábado, pela 33ª rodada do Brasileirão, até o julgamento do pleito palmeirense de anulação do jogo pelo pleno do Tribunal.
Olha a bagunça: o Palmeiras perdia por 2 a 1, quando Barcos, o Pirata, meteu a mão na bola e empatou o jogo.
Sim, ele empatou o jogo!
Existem três coisas fundamentais para o gol: a bola entrar, o bandeirinha correr pro meio e o juiz apontar o braço para o círculo central. Isto posto, é gol!
Fazem parte do jogo também os tais assistentes de linha, aqueles postes cegos atrás do gol que nunca vêem nada, além do quarto árbitro. O restante, está fora!
Pois bem, se o gol não foi anulado pelo árbitro, pelos bandeirinhas, pelos ceguetas ou pelo levantador de placas, é gol e acabou o assunto.
Aí veio a figura do delegado do jogo.
Aqui iremos tratá-lo como Seu Delega, porque sua participação nessa patacoada é tão pitoresca quanto o apelido.
Seu Delega é o representante da CBF no jogo, responsável por anotar cartões, substituições e, dentre outras ocorrências, também os gols. Não é papel do Seu Delega apitar o jogo, dar conselhos ao árbitro, tampouco ver televisão.
Resumindo: Seu Delega não apita nada, só anota. E a mando do árbitro, tido como supremo dentro do campo.
Por mais ridículo que seja o pleito palmeirense, ao tentar invalidar um jogo por um gol feito escandalosamente com a mão, a brecha jurídica para tal se verifica diante do despreparo do árbitro, e toda a camarilha que o assiste no campo.
Por que o Seu Delega também não mandou dar cartão amarelo ao Barcos?
Pra encerrar, não exijam de Barcos a santidade de Madre Teresa de Calcutá. Ao ver o gol confirmado, comemorou. Ao vê-lo anulado por fatores externos ao jogo, reclamou. Nada mais óbvio.
Não tão óbvio é, diante de tanto absurdo, o Barcos ainda pedir pênalti depois do jogo terminado.
Terminado mesmo?
Valeu,
Bruno Porpetta
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