Vanderlei Luxemburgo, pode não
ser mais o melhor treinador do Brasil, mas está no topo dos melhores frasistas,
junto com Joel Santana, do nosso futebol pós-Neném Prancha.
Essa história da confusão no
Flamengo foi genial. Acabou virando sinônimo de zona do rebaixamento,
transformando o mesmo em expressão proibida na Gávea. De repente, todos os
jogadores compraram a ideia e saíram por aí dizendo que o negócio era sair da
confusão.
Daí a pegar na imprensa
esportiva, foi um pulo. A confusão se tornou um imediato sucesso de público,
crítica e, principalmente, bola. O Flamengo virou outro, sem a pressão da
palavra rebaixamento e sabendo exatamente quais eram suas pretensões.
Assim, de forma leve, o Flamengo chegou
longe na Copa do Brasil. Mas é bom que se diga que a redução do preço dos
ingressos ajudou a devolver o time para os braços de sua torcida. E Luxemburgo
teve um papel importante, inclusive, neste aspecto.
Mas nem todo mundo quer sair da
confusão. O Botafogo parece chafurdar, cada vez mais, nela. Graças às inúmeras
trapalhadas de sua diretoria, o clube parece fadado a ocupar o lugar do Vasco,
que vai subir.
Ao menos, o alvinegro de General
Severiano economizará algum dinheiro de avião, indo de ônibus para Macaé. O
Vasco torce para que as eleições no clube passem logo e que alguém assuma o
clube de uma vez por todas.
Outros acham uma confusão boa
para se meter, como a das vagas na Libertadores. Há algumas rodadas atrás, até
mesmo alguns tricolores resolveram jogar a toalha, mas com quatro vitórias
seguidas o time volta a brigar.
Resumindo, dá pra achar confusão
em qualquer ponta da tabela. O campeonato está embolado e confusão é o que não
falta. O Flamengo, não só se livrou de uma, como também não se envolveu nas
outras.
Valeu,
Bruno Porpetta
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Bruno Porpetta