domingo, 16 de março de 2014

À disposição

Meus caros e minhas caras, finalmente tô de volta!

Apesar de merecer 120 chibatadas por tamanha ausência do blog (podem deixar que eu mesmo me flagelo), enfim retorno, após defender monografia, passar carnaval, entre outras tantas coisas.

Voltei impelido pela aposentadoria de Rivaldo.

Este cara é vítima de uma das maiores injustiças da história do nosso futebol. As lembranças sobre o papel dele no pentacampeonato, em 2002, por parte da imprensa esportiva são sempre colaterais. Ele foi o maior jogador daquela seleção.



Não que Ronaldo não tenha jogado muito, mas ao elegê-lo como o "melhor jogador" daquele ano, tanto a FIFA quanto a mídia demonstram que não entendem nada de futebol.

Rivaldo não teve tanto apelo midiático, nunca foi o bonitinho da parada, nem o das melhores entrevistas. Ficou relegado a um injusto segundo plano. Devia ter uma estátua em algum lugar por onde passou, seja em Barcelona, ou no Palmeiras, ou em Mogi Mirim.

Como tantos outros, perdeu um pouco o timing de parar. Talvez porque esperasse por todos estes anos pelo justo reconhecimento que não teve. Ele não precisava disso.

Ao menos nós, que gostamos e entendemos um "cadinho" de futebol, prestemos todas as homenagens a este grande craque da nossa seleção. Ele merece!

Pra dar sentido ao título

Outro papo que eu gostaria de levar com vocês é sobre o Bolívar, time boliviano que enfrentou o Flamengo de "igual para igual" no Maracanã, na última quarta-feira.



Discordo da avaliação de alguns (muitos, quase todos) que o Bolívar é um timeco.

São necessários três quesitos para se chegar a uma vitória: técnica, tática e disposição.

O Flamengo foi superado pelo Bolívar em dois, a tática e a disposição. É inegável que na técnica o Flamengo é superior, mas ela tem sido cada vez mais o "patinho feio" dos três quesitos.

Futebol, hoje em dia, se ganha principalmente na disposição, que sobrou aos bolivianos e faltou ao Flamengo.

Esperamos que o Flamengo se vire lá no alto pra recuperar os pontos perdidos no Maracanã.


Valeu,

Bruno Porpetta

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Bruno Porpetta