O ano acabou para a seleção brasileira. Os próximos jogos do
escrete canarinho são em março do ano que vem.
Pode parecer pretensioso, mas é o momento de um balanço. Até
porque o que mais se ouve por aí são boatos de uma possível queda de Dunga.
Encerramos o ano vencendo o Peru, pelo placar expressivo de
3 a 0. Descobrimos ali que é possível contar com Willian para algo mais que ser
um “parça” do Neymar. Que Douglas Costa é um jogador que faz a diferença. Que o
meio-campo do Corinthians é um exemplo a ser seguido.
O Brasil foi melhor no segundo tempo porque seu meio-campo,
formado por metade do meio-campo do Corinthians, passou a jogar como joga no
clube. Renato Augusto não é segundo volante, apesar de quebrar o galho. Deve
jogar mais solto, como jogou no segundo tempo, revezando com Elias.
Ou seja, Dunga apelou para a “titebilidade” do meio-campo
corinthiano para sair do sufoco que o Peru conseguiu dar na defesa brasileira
em alguns momentos do primeiro tempo.
O jornalista Juca Kfouri, em um programa de TV, colocou uma
questão interessante a respeito do cargo de Dunga. O treinador dependia muito
pouco do resultado contra o Peru, seu cargo está vinculado a Del Nero. Se o
Marco Polo que não viaja cair, Dunga cai junto.
É bastante razoável esta teoria. Quem presidir a CBF depois
de Del Nero, vai querer “mostrar serviço” e jogar para a galera. Dunga não tem
esse prestígio todo com o povo brasileiro, então roda.
Independente de qual a razão, tomara que caia.
É enorme a diferença tática entre Dunga e boa parte dos
treinadores de outras seleções. Ganhamos dos dois últimos colocados, jogando em
casa, e tivemos algum trabalho para vencer.
Nos testes reais, perdemos para o Chile sem ver a bola e empatamos
com uma Argentina bem desfalcada.
Na real e na moral, é isso.
Valeu,
Bruno Porpetta
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Bruno Porpetta