quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Pretensão

O ano acabou para a seleção brasileira. Os próximos jogos do escrete canarinho são em março do ano que vem.

Pode parecer pretensioso, mas é o momento de um balanço. Até porque o que mais se ouve por aí são boatos de uma possível queda de Dunga.

Mateus Pereira/GOVBA


Encerramos o ano vencendo o Peru, pelo placar expressivo de 3 a 0. Descobrimos ali que é possível contar com Willian para algo mais que ser um “parça” do Neymar. Que Douglas Costa é um jogador que faz a diferença. Que o meio-campo do Corinthians é um exemplo a ser seguido.

O Brasil foi melhor no segundo tempo porque seu meio-campo, formado por metade do meio-campo do Corinthians, passou a jogar como joga no clube. Renato Augusto não é segundo volante, apesar de quebrar o galho. Deve jogar mais solto, como jogou no segundo tempo, revezando com Elias.

Ou seja, Dunga apelou para a “titebilidade” do meio-campo corinthiano para sair do sufoco que o Peru conseguiu dar na defesa brasileira em alguns momentos do primeiro tempo.

O jornalista Juca Kfouri, em um programa de TV, colocou uma questão interessante a respeito do cargo de Dunga. O treinador dependia muito pouco do resultado contra o Peru, seu cargo está vinculado a Del Nero. Se o Marco Polo que não viaja cair, Dunga cai junto.

É bastante razoável esta teoria. Quem presidir a CBF depois de Del Nero, vai querer “mostrar serviço” e jogar para a galera. Dunga não tem esse prestígio todo com o povo brasileiro, então roda.

Independente de qual a razão, tomara que caia.

É enorme a diferença tática entre Dunga e boa parte dos treinadores de outras seleções. Ganhamos dos dois últimos colocados, jogando em casa, e tivemos algum trabalho para vencer.

Nos testes reais, perdemos para o Chile sem ver a bola e empatamos com uma Argentina bem desfalcada.


Na real e na moral, é isso.


Valeu,

Bruno Porpetta

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Bruno Porpetta