quarta-feira, 1 de julho de 2015

Tortura prolongada

Faça-se a seguinte pergunta. O que foi pior? Levar 7x1 da Alemanha em uma Copa no Brasil, ou ser eliminado pela segunda vez consecutiva pelo Paraguai, nas quartas-de-final da Copa América e nos pênaltis?



Independente da resposta de sua preferência, uma coisa é certa. O futebol apresentado pela seleção brasileira é lastimável. Consegue ser, ao mesmo tempo, feio, chato e quase inofensivo.

Para piorar, em qualquer situação dessas, o time era uma manteiga derretida do ponto de vista emocional. Um chora e sai correndo alucinadamente pelo campo, outro senta na bola e vira de costas, mete a mão na bola com os olhos fechados e reclama.

Os dirigentes da CBF, que controlam essa coisa toda com mão de ferro para não ficar sem o ouro, já deviam ter sido todos afastados. Eles não têm nem moral, nem competência para gerir o futebol brasileiro.

Nossos treinadores são meros batedores de palmas na beira do campo. Treinam seus times à base do “vamos lá”. E não abrem mão de seus “conceitos”, típicos da idade média do futebol. A política do pulso firme acumula rotundos fracassos.

MAIS UM POUQUINHO

No entanto, o futebol brasileiro dá poucos sinais de disposição para mudar. Os clubes são administrados como um “ratatá” de churrasco, que compra a carne, mas pendura o carvão. Ainda tem as federações estaduais, que são isso aí que você conhece. E a CBF, onde o Secretário-Geral é o único a aparecer, porque ainda não foi citado em investigação nenhuma.

O Brasileirão é tosco. Uma imensidão de jogos deploráveis, com poucos gols e quase nenhum craque.


Não é difícil imaginar que o resultado desse entulho dirigindo o nosso futebol seria uma sequência de micos. A seleção brasileira é a única que nunca deixou de participar de uma Copa do Mundo. Pelo menos, por enquanto.

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Bruno Porpetta